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II SÉRIE-B — NÚMERO 96

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doenças agudas.

A Deputada Raquel Ferreira (PS) agradeceu a presença dos membros da delegação e começou por dar

nota que a saúde é uma preocupação do PS e que os cuidados primários são cruciais. Acrescentou que o

Governo está a empenhar-se nesse aspeto, visto que o Ministro da Saúde tem realizado reuniões com os

profissionais, como os enfermeiros, representantes dos médicos, as organizações médicas de saúde pública,

os sindicatos. Em relação ao funcionamento do Centro de Saúde, aludiu à consulta de intersubstituição que foi

referida numa audição anterior. Em relação ao Hospital de Cantanhede, considerou que este tem, de facto,

condições físicas, espaço, equipamento e principalmente meios complementares de diagnóstico e

terapêuticas. Por fim, questionou o primeiro peticionário se a consulta de intersubstituição responde às

necessidades das populações e se o HAJC está preparado para dar resposta no atendimento de agudos.

O Deputado João Paulo Barbosa de Melo (PSD) elogiou o facto de a petição estar sustentada por um

conjunto de argumentos válidos no sentido da defesa do Hospital de Cantanhede e da sua expansão. Tendo

em conta que é benéfico servir as pessoas de uma forma economicamente mais favorável seria de todo o

interesse implementar as soluções propostas pelos peticionários. Por fim, agradeceu o esforço cívico dos

peticionários.

O Deputado do Pedro Frazão (CH) agradeceu aos peticionários, referindo que o CH apoia a pretensão dos

peticionários: um hospital mais próximo e autónomo que responda às necessidades das pessoas. Considerou

que a criação de uma resposta não programada para doenças agudas permitiria o atendimento aos cidadãos,

durante todo o dia. Referiu que é vantajoso apostar numa resposta eficaz e que evite deslocações urgentes ou

não, destes pacientes a Coimbra. Acrescentou que esta solução retiraria pressão dos serviços de urgência do

CHUC e que seria mais benéfico a nível financeiro para o SNS, aliada à expansão das especialidades no

HAJC. Sublinhou que a inclusão da Medicina Interna seria uma medida essencial, devido ao envelhecimento

da população. Pediu a opinião dos peticionários em relação ao estudo do Projeto de Integração do HAJC no

CHUC, fez várias questões relativas à mencionada fusão e sobre a importância de ter uma resposta não

programada para doença aguda e quais as especialidades que seriam mais benéficas para a comunidade

local, além da Medicina Interna.

A Deputada Relatora Fátima Ramos (PSD) referiu que são abordadas na petição duas questões: a fusão

entre o HAJC e o CHUC e a consulta aberta. Recordou que existe um protocolo sobre a consulta aberta entre

a Câmara de Cantanhede e o Ministério da Saúde que garante a realização da consulta aberta no Hospital de

Cantanhede. Perguntou aos peticionários se têm existido reuniões com a Administração Regional de Saúde do

Centro e com o Governo e quais têm sido as suas respostas. Por fim, lembrou que, em relação ao processo de

fusão, o PSD fez uma pergunta ao Governo que respondeu que existe um estudo que aponta que haverá uma

melhoria de condições no caso da integração.

Em resposta, Carlos Negrão afirmou que não existe eficácia no atendimento de agudos na consulta de

intersubstituição. Em relação às condições do HAJC, referiu que foi objeto de recentes melhorias que

revigorou o reconhecimento internacional, nomeadamente da International Hospital Federetion (IHF) e do

Institute for Healthcare Improvement (IHI). Aproveitou referir que o melhor modelo de consulta será um que

reconheça a consulta não programada.

A Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Maria Helena Oliveira, afirmou que o assunto é

unânime no executivo da Câmara de Cantanhede e na Assembleia Municipal, entre o PSD, o PS e o CH.

Referiu que o estudo foi debatido na reunião de Câmara de forma minuciosa, tendo discordado do aludido

estudo que concluía pela integração do HAJC no CHUC. Deu nota que não é favorável a perda da autonomia

dos Hospitais em Cantanhede e que existe um sentimento de preocupação por parte dos funcionários

hospitalares. Por fim, referiu que os objetivos são a consolidação do Hospital Rovisco Pais (Centro de

Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais (CMRRC-RP) na região e a expansão do Hospital

Arcebispo João Crisóstomo, através do aumento do número de especialidades, de camas, de intervenções em

ambulatório.

O Presidente da Assembleia Municipal de Cantanhede, João Moura, informou que há muitos anos que

estão a reivindicar a consulta aberta em Cantanhede e referiu a rutura unilateral do protocolo por parte do

Ministério da Saúde, sublinhando que o HAJC está em condições para responder às necessidades dos

utentes.

Francisco Girão salientou que se propõe o máximo de especialidades médicas e cirúrgicas no Hospital de