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26 DE OUTUBRO DE 2024

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João Torres — Ana Mendes Godinho — Ana Sofia Antunes — Ana Abrunhosa — Joana Lima — Ana Bernardo

— Palmira Maciel — André Rijo — José Costa — Walter Chicharro — Gilberto Anjos — Irene Costa — Carlos

Silva — Marina Gonçalves — Fernando José — Eduardo Pinheiro — Jorge Botelho — José Carlos Barbosa —

Raquel Ferreira — Pedro Coimbra — Isabel Oneto — Carlos Brás.

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PROJETO DE VOTO N.º 411/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO À SOCIEDADE BANDA REPUBLICANA MARCIAL NABANTINA PELO SEU 150.º

ANIVERSÁRIO

Fundada a 12 de setembro de 1874, a Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina, instituição de

utilidade publica, é presentemente a associação mais antiga da cidade de Tomar.

Na sua génese, foi batizada de Real Banda Marcial Nabantina e honrou até aos dias de hoje o

compromisso dos seus sócios fundadores. Só em 1910, por força das circunstâncias históricas do nosso País,

veio a designar-se «Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina», tal como hoje a conhecemos.

Preservou ininterruptamente a sua principal atividade, a banda de música e a sua escola de aprendizes. Foi

ainda, escola de ensino primário para os sócios mais carenciados.

Em períodos festivos e comemorativos, a banda saía para percorrer as ruas da cidade e oferecer música a

todos quantos a ouviam, como por exemplo nas comemorações dos dias 1.º de Maio e 1.º de Dezembro.

Para além das arruadas, na década de 1920, os concertos ao ar livre e os bailes na sua sede, dinamizados

pelos grupos de jazz Nabantino Ultra-futurista e Hiper Melody Jazz Nabantino, animavam a população

tomarense, em especial a população mais jovem. Ainda hoje, os bailes são recordados com muita simpatia e

apreço, por aqueles que por lá passaram.

Nos anos 60 e 70 do século passado albergou ciclos culturais com a presença de intelectuais de oposição

como Alves Redol, Fernando Namora, Vasco Graça Fernandes e Lopes Graça, que nesta coletividade

primeiramente começaram a afirmar o seu talento musical, e criou o Coro da Academia de Amadores de

Música, bem como uma secção de cinema e teatro.

Já nos idos anos 80, a Nabantina editou e publicou um jornal, intitulado Tomar Cultura, e um boletim

informativo, Sociedade Nabantina. Criou ainda uma orquestra ligeira, uma classe de judo e outra de xadrez.

Mais tarde, na década de 90, destaca-se a formação de um «Cavalinho» da Nabantina, que animou variados

espaços de festa.

Para além de ser a associação mais antiga da cidade, é também, atualmente, a única associação situada

no coração do centro histórico, numa das principais artérias turísticas.

Atualmente a banda de música é constituída por 45 elementos originários da sua escola de música e que a

integram em regime de total amadorismo. A banda de música tem representado a sua cidade, o seu concelho

e o País, em vários momentos da sua história e em variadíssimos momentos filarmónicos.

Apesar de ao longo dos seus 150 anos ter passado por adversidades e pontuais crises diretivas e

orçamentais, conseguiu sempre, com muita dedicação dos seus dirigentes, superar o que parecia ser

impossível.

Assim, a Assembleia da República evoca os 150 anos de vida da Sociedade Banda Republicana Marcial

Nabantina, saudando todos aqueles que contribuíram ao longo destes anos para que a mais antiga

coletividade da cidade de Tomar permanecesse em atividade, fiel aos seus princípios e origens, cultivando ao

longo destes 150 anos as artes, em particular a música, sendo uma casa onde se exalta a formação humana e

educação cultural, cívica e recreativa.

Palácio de São Bento, 24 de outubro de 2024.

Os Deputados do PSD: Hugo Soares — Ricardo Oliveira — Isaura Morais — Inês Barroso — Alexandre