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25 DE JANEIRO DE 2025

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para os trabalhos algumas dezenas de operários, artesãos e técnicos portugueses, entre os quais 17 calceteiros.

A sua empresa é uma das principais em França no assentamento de pavimentos e já realizou obras de grandes

dimensões em lugares tão emblemáticas como a Place de la Repúblique ou nos Invalides.

Foi da sua responsabilidade todo o pavimento do adro que dá acesso à catedral, onde foram colocadas cerca

de dez toneladas de lajes em 5 mil metros quadrados. Cada peça foi desenhada uma a uma, num projeto

concebido ao longo de seis meses por uma equipa da empresa liderada por um engenheiro português do

Fundão, Carlos dos Santos, e colocadas por calceteiros também eles portugueses, dirigidos por Firmino de

Jesus, de Leiria, naturalmente partilhando todos o enorme orgulho por terem participado na recuperação de uma

obra tão emblemática.

Referência também para a empresa Beetsteel, com sede em Braga, especializada na serralharia de produtos

em inox, que foi a escolhida para a colocação dos passadiços corta-fogo.

A excelência do trabalho e dos técnicos, artesãos e operários que participaram na reconstrução da catedral

foi reconhecida pelo presidente francês Emmanuel Macron, e pelas autoridades eclesiásticas francesas e pelo

Vaticano. «Todas essas mãos precisas e habilidosas merecem respeito e admiração. O que eles fazem é sempre

extraordinário. Trabalhar com tanta precisão, com tantas técnicas diferentes para encontrar o espírito do lugar»,

disse o arcebispo de Paris Laurent Ulrich.

Por isso, também a Assembleia da República deve ter uma palavra de reconhecimento pela participação de

empresas, artesãos, técnicos e operários portugueses na reconstrução de um dos mais emblemáticos

monumentos do mundo, prestando-lhes assim a devida homenagem, tanto mais que a França é um país onde

a presença portuguesa e de lusodescendentes é muito relevante e influente em todos os domínios da sociedade,

como mais uma vez se comprova.

Assim, a Assembleia da República congratula-se pela participação portuguesa de empresas, artesãos,

técnicos e operários na reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris, reconhecendo a sua importância

para a valorização da comunidade portuguesa em França e para a projeção de Portugal.

Palácio de São Bento, 5 de janeiro de 2025.

As Deputadas e os Deputados do PS: Paulo Pisco — João Paulo Rebelo — Edite Estrela — Eurico Brilhante

Dias — José Luís Carneiro — Gilberto Anjos — André Rijo — Pedro Sousa — Palmira Maciel — Carlos Silva —

João Azevedo — Patrícia Caixinha — Walter Chicharro — Pedro Vaz — Fernando José — Raquel Ferreira —

Rosário Gambôa — Ricardo Costa — Ana Sofia Antunes — Irene Costa — Fátima Correia Pinto — José Rui

Cruz — João Torres — Tiago Barbosa Ribeiro — Pedro Coimbra — Isabel Ferreira — Ana Abrunhosa — Lia

Ferreira — Mara Lagriminha Coelho — Luís Dias — André Pinotes Batista — Ana Mendes Godinho — Clarisse

Campos — Nuno Fazenda — Sofia Andrade — Miguel Iglésias — Joana Lima — Carlos Pereira — Hugo Oliveira

— Susana Correia — Eurídice Pereira — Ricardo Pinheiro — José Carlos Barbosa — Eduardo Pinheiro — José

Costa — Ana Bernardo — Nelson Brito — Jorge Botelho — Elza Pais.

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PROJETO DE VOTO N.º 522/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELOS 100 ANOS DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PORTUGUESA – RIO DE JANEIRO

No passado dia 17 de dezembro ocorreu o centenário de fundação da Associação Atlética Portuguesa,

sediada no Rio de Janeiro.

Criada em dezembro de 1924, como um novo clube no cenário desportivo carioca, a sua trajetória começa

com uma viagem de dois empresários portugueses a Santos, na qual foram convidados a disputar uma partida

de futebol organizada pela Portuguesa Santista, o bastante para reacender o amor pela pátria lusitana.

De volta ao Rio de Janeiro, Constantino Paiva e Joaquim Leal compartilharam o entusiasmo da experiência

com outros comerciantes portugueses que, contagiados pelas histórias, decidiram criar a «Portuguesa Carioca».