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II SÉRIE -C— NÚMERO 31

Todos os animais que apresentem sintomas clínicos com suspeita de BSE devem ser retidos, abatidos e o cérebro submetido a exame, histopatológico. .

Caso se confirme a doença, os animais devem ser destruídos.

Nunca tive conhecimento da contestação dos resultados.

Fazer comunicação, obrigatória, à Comissão "das Comunidades Europeias.

A Direcção de Serviços de Saúde Animal não teve conhecimento oficial da doença.

Os animais suspeitos foram abatidos e não entraram na cadeia alimentar.

A Direcção de Serviços não foi chamada a cumprir aquilo que a legislação determina. ' Longe de termos garantias a 100%.

Todos os testes referentes a estas doenças são bastante falíveis.

Os Drs. Azevedo Ramos e Alexandre Galo deslocaram -se ao Reino Unido para aprofundar e harmonizar a prática do diagnóstico utilizado.

Não foi convocado o Conselho Técnico.

Nunca me foi comunicado qualquer resultado.

Não tenho dúvidas de que a doença existe em Portugal.

Considero os resultados válidos.

O método de diagnóstico, cá, é indêntico ao dos outros países. —

.0 exame histopatológico é o diagnóstico de rotina.

Portugal tem uma imagem respeitável ao nível dos chefes de serviços veterinários da Europa.

Reconheço ao meu colega toda a competência e responsabilidade.

Não posso nem devo duvidar dos resultados do laboratório.

Em termos científicos, reconhece as suas incapacidades.

Não assistiu à colheita do material. O mesmo foi recolhido por um dos investigadores.

A .DGP trabalhou com a Sociedade Portuguesa de Veterinários. É a nata da profissão em termos técnicos e científicos. . Houve acções de divulgação.

Os médicos veterinários têm obrigação de se manter informados, por juramento.

Osxasos previsíveis de BSE são poucos.

Existem cânones no diagnóstico de rotina, como existem cânones no que é a investigação.

Deviam ser dados os meios indispensáveis à investigação para prosseguir os estudos.

Todos os diagnósticos são necessários, não só para esta doença, como para outras.

Sente-se responsável e cumpre aquilo que julga ser seu dever.

A Direcção de Serviços de Saúde Animal não foi informada. . ■ ., "

Afirma não ter sido identificado o agente causador, que ele saiba. <

Tem toda a confiança nos nossos cientistas.

3:8 — Dr. Eduardo Maia Tavares:

O 1.° caso suspeito no Entre Douro e Minho foi notificado a Divisão, de Sanidade Animal em Fevereiro de 1991; que observou o animal e por se tratar de uma situação potencialmente suspeita, contactou o LNIV e a DGP. O animal foi adquirido e enviado para as instalações da Tocha. Não teve mais conhecimento algum sobre o caso.

O 2° caso foi-lhe reportado em Janeiro de 1993. Utilizou o mesmo processo de notificação. O animal foi enviado para

o laboratório de Lisboa.

Recebeu instruções da DGP para a exploração ser colocada sob vigilância sanitária. Deu conhecimento ao médico veterinário assistente.

Desconhece os exames efectuados, bem como os resultados.

Tem recebido sempre os resultados das análises; nestes casos não.

A resposta do caso de Janeiro de 1993 foi dada pelo Sr. Director-Geral.

3.9 — Prof. Agostinho Dias Correia:

Pensa que os exames clínicos e os histopatológicos apontam para casos de fortíssimas suspeitas de BSE.

Importa completar os exames efectuados com outros, para que se procure a causa e não os possíveis efeitos.

De informação inglesa, de 1990, que possui, afirma-se que a doença só podia ser confirmada pòst mortem, através da vacuolização do cérebro e pelas fibrilhas associadas. Sobre este último ponto, nada foi feito.

Para o caso português, uma vez que a doença nunca foi assinalada, torna-se necessário completar as fortíssimas suspeitas dos exames clínicos e histopatológicos com outros exames.

Em Inglaterra, a existência do 1.° caso de BSE aparece em 1985 e só em 1989 é que foi sustida, pela Comunidade, a exportação de bovinos daquele país.

Já se perdeu muito tempo. Torna-se urgente confirmar as fortíssimas suspeitas existentes em certezas iniludíveis.

Uma vez provada a-existência da doença no país para exames de rotina, o exame histopatológico é um meio poderosíssimo para actuação profiláctica.

A saúde pública e a saúde animal estão salvaguardadas.

Em 1990, realizou no LNTV um colóquio sobre a BSE, tendo sido palestrantes o Professor Nunes Petista e o Professor Penha Gonçalves. Estiveram também o Professor Castro Caldas e o Dr. Matos Aguas.

Em 1990 propuseram que fossem feitos outros exames que não caracterizassem efeitos, mas sim o agente responsável pela BSE. Portanto; essas questões já tinham sido levantadas.

O diagnóstico feito tem valor igual às análises clínicas em que, por vezes, são precisas outras para clarificar todo o processo.

O material tem de ser colhido em condições muito especiais.

Só com o exame histopatológico, tenho relutância em assumir internacionalmente a posição clara de dizer que há doença.

Não percebe por que razão os outros sectores e pessoas não estudaram o processo. Quanto mais pessoas melhor.

As práticas adoptadas pela Administração salvaguardam a saúde pública, pois os animais foram adquiridos e destruídos.

O problema de fundo era saber da existência ou não da BSE. Faltou a confirmação.

3.10 — Dr. João Manuel Cotta Agostinho Dias: Sobre a BSE nada sabe.

Pela formação veterinária que possui, ensinaram-lhe que um diagnóstico tem de ser feito com um conjunto de informações.

É fundamental saber qual o agente causador.

Admite existirem suspeitas, mas não é a mesma coisa que dizer que existe, em Portugal, a BSE.

O facto de entrar no País um indivíduo com a febre amarela, não quer dizer que a tenhamos.

A BSE não é transmissível.

A saúde pública foi defendida.