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II SÉRIE-C — NÚMERO 8

Houve emissões do empréstimo aberto Obrigações do Tesouro — Nacionalizações e Expropriações, 1977, no valor de 5,870 milhões de contos e uma emissão de dívida externa de 1,062 milhões de contos, que correspondeu, na sua maior parte, à emissão de uma promissória junto do Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD).

As amortizações, no montante de 258,046 milhões de contos, corresponderam maioritariamente a amortizações de FIP, com 130,926 milhões de contos.

Destes, terminou o empréstimo FIP, 1985, e iniciou-se a amortização do FIP, 1989, que, por si só, mobilizou 96,547 milhões de contos.

As amortizações de certificados de aforro envolveram 45,731 milhões de contos e as de OT 67,772 milhões de contos, correspondendo aos empréstimos OT 18.25%, Janeiro de 1993, e OT 18,25%, Março de 1993.

Em regularizações diversas (v. quadro n.° 1), o valor mais representativo é o de capitalização dos certificados de aforro, que trouxe um acréscimo à divida de 41,778 milhões de contos.

Ainda nesta rubrica, e relativamente à divida externa, o valor de resgate de promissórias foi de 515 734 contos e o das variações cambiais foi de — 25 942 contos.

O 2.° trimestre trouxe um acréscimo de 256,898 milhões de contos à dívida efectiva, devido não tanto ao valor das emissões, que foram um pouco inferiores às do trimestre anterior, mas principalmente ao facto de não ter ocorrido um volume tão grande de amortizações.

A emissão total foi de 291,889 milhões de contos.

Às OT couberam 202,179 milhões de contos de emissões, realizadas em 13 leilões fungíveis nas seguintes séries:

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O mercado continuou a demonstrar grande apetência por estes produtos, mantendo um nível de procura que, apesar de bastante mais baixo que o do trimestre anterior, atingiu o valor de 655,887 milhões de contos. O Estado reduziu um pouco a oferta para 195 milhões de contos, uma vez que as suas necessidades de financiamento diminuíram.

As mais-valias obtidas neste trimestre com a colocação de OT foram de 1,2 milhões de contos.

Em final de Abril iniciou-se a colocação da nova série OT 11,875%, Abril de 2000, que configurava já a tendência para o alargamento das maturidades, em consequência das expectativas de estabilidade do mercado e da descida da inflação.

Na mesma linha, verifica-se igualmente uma descida significativa da taxa de juro de cupão, de 0,625 pontos percentuais, relativamente à taxa mais baixa até então praticada.

Apenas as taxas médias ponderadas de aquisição das OT 12,75%, Janeiro de 1996, se mantiveram elevadas, ultrapassando mesmo a taxa de cupão. As emissões desta série terminaram neste trimestre.

Os certificados de aforro viram as suas emissões abrandar um pouco, tendo sido de 72,130 milhões de contos, para uma taxa líquida de 10,85% no inicio do trimestre e de 10,25% no fim.

Emitiram-se 17,299 milhões de contos de CEDP, de imediato transferidos para o FRDP.

As amortizações foram de 61,192 milhões de contos, sendo as mais significativas as dos certificados de aforro, enquanto as da dívida amortizável interna foram de 13,677 milhões de contos, correspondendo, na sua maior parte, ao empréstimo Bonificações, 1985, com 9,220 milhões de contos.

Na rubrica «Regularizações diversas» incluem-se 44,157 milhões de contos de capitalização dos certificados de aforro e, no caso da dívida externa, o resgate de promissórias, no total de 617 326 contos, contrabalançado por variações cambiais positivas de 66 131 contos.

No 3.° trimestre, o acréscimo à dívida totalizou 198,874 milhões de contos.

As emissões, que foram de 313,463 milhões de contos, incidiram sobre as OT, com 194,504 milhões de contos, e os certificados de aforro, com 99,994 milhões de contos.

Relativamente às OT, realizaram-se 14 leilões das seguintes séries:

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