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0050 | II Série C - Número 053 | 20 de Maio de 2006

 

melhor para elas. Não se deve continuar o projecto europeu com bases fracas, porque pode-se voltar onde tudo começou: à guerra. Eu sou a favor dos Estados Unidos da Europa, mas mantendo cada Estado/povo a sua tradição cultural. Afinal é isso que nos faz europeus, o multiculturalismo. Mas estas questões têm de ser debatidas na praça pública para que todos nós reflictamos sobre a importância do projecto europeu. Se ele deve continuar ou não, decidamos todos nós.
27 - Não alargar excessivamente a União Europeia.
28 - Não era pior começarem a fazer questionários sobre temas que alguém perceba e não apenas as pessoas que o elaboraram (…), pergunto-me até se vocês próprios sabem do que estão a falar (…)
29 - Não integrar a Turquia na Europa.
30 - Não que isto seja uma sugestão (…) é mais a título de comentário. Creio que a não aprovação da França ao referendo realizado com vista à aprovação da Constituição europeia constituiu um duro golpe que deve ser e tem de ser superado, se se pretender levar em frente aquilo que designam por projecto europeu. É inadmissível que um país fundador da União Europeia, com base em problemas de cariz interno, vete o projecto e com isso constitua um forte entrave no que concerne à entrada em vigor da Constituição. O peso que este país tem na Europa é, indubitavelmente, enorme (…) e não se pode permitir que meras questões de política interna possam interferir desta forma com o projecto constitucional. Uma melhor clarificação do texto do Tratado, uma opinião pública esclarecida foram frases que ouvi muitas vezes (…), porém nada foi feito. A maioria, por exemplo, dos portugueses nada sabe a respeito da Constituição, para o que serve, qual a sua utilidade. Olham para o projecto com desconfiança e quando assim se manifestam as reacções, a conclusão só pode ser uma: vão votar negativamente, pois ninguém aprova aquilo de que desconfia.
31 - O texto da Constituição Europeia deve ser uma batalha nunca abandonada para, desta forma, não ser perdida. Este texto terá obviamente, depois das ratificações da França e Holanda, de ser revisto e assumido como um acordo, acordo este onde se pressupõe que todos os países cedam e recebam partes. Não faz sentido dividir a Europa com países aderentes e não aderentes ao Tratado da Constituição, mas todos sabemos como certo que ele é preciso mais do que nunca. A Europa já não combate apenas com a América, mas também com a China. A Europa encontra-se cada vez mais fragilizada por vários factores, de entre os quais países com uma economia fraca que acarretam mais problemas. Seremos uma Europa dos 28 em breve. Como será possível dinamizar, construir e produzir de uma forma sustentável se não estivermos organizados? É difícil o acordo pois nada se pode impor, todos pensamos de forma diferente, os países fortes dificilmente compreendem que podem ter muito a ganhar com os países pobres (…) Talvez os problemas comuns que temos e que se avistam (veja-se o caso dos distúrbios em França) seja o ponto que nos una. Obrigado pela atenção, despeço-me com os melhores cumprimentos, Bruno Meireles.
32 - Olharmos para países de sucesso, tais como o Canadá; Suiça; Bélgica e Noruega.
33 - Os países da União Europeia devem ser poucos e coesos e não muitos e desorganizados.
34 - Pensem sobretudo nos homens e nas mulheres, depois nos Euros.
35 - Planos curriculares semelhantes (Processo de Bolonha), integração de novos membros, (alargamento) e legislação comum a mais níveis.
36 - Política de igualdade entre géneros.
37 - Política de responsabilização política que passe por exemplares punições daqueles que conduzam políticas erradas que levem a uma degradação daquilo que outros antes deles lutaram por construir com vista a um desenvolvimento harmonizado.
38 - Políticas de juventude e assumir com toda a clareza a defesa e o respeito pelos direitos humanos e subscrever a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
39 - Prioridade absoluta para políticas monetárias e nível de vida equitativo para todos os europeus, independentemente do país.
40 - Protecção da tradição e singularidade das diferentes regiões europeias.
41 - Que se lixe a União Europeia!
42 - Revisão factual do Tratado, que não apresente generalidades de interpretação política dúbia e conveniente para cada Estado.