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3 | II Série C - Número: 003 | 2 de Outubro de 2006


plantações de kiwis das Regiões da Beira Litoral e Entre Douro e Minho e cinco entrepostos de conservação em câmaras frigoríficas, calibragem, embalagem e comercialização, os quais trabalham 90% da produção portuguesa.
Acompanharam esta visita Lagido Domingos, director do IFADAP na Região do Entre Douro e Minho, e António Ramalho, Director Regional de Agricultura do Entre Douro e Minho.
A APK tem organizado diversas acções de demonstração em campo de novas técnicas culturais, visitas de estudo, participação em exposições para promover a superior qualidade dos kiwis portugueses. Desta forma foi aprovado o programa de visita acima referenciado.

— De acordo com o programa, o dia de trabalho iniciou-se com uma sessão de abertura e apresentação da Associação, bem como a definição dos objectivos da visita no Auditório Municipal de Marco de Canavezes, com a participação dos Srs. Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canavezes; — Apresentação da empresa e visita às instalações da Frutas Douro ao Minho; — Visita ao pomar de Kiwis de 16 hectares.
Kiwi Plus — Sociedade Agrícola, Lda.
Do programa fez parte uma visita um pomar da Sociedade Kiwí Plus na Póvoa da Lanhoso, recentemente plantado, o qual recorre a novos sistemas de condução.
— Apresentação da empresa e visita às instalações da KiwiGreen Sun —Conservação e Comercialização de Fruta, Lda.
— Encerramento da visita

Os Srs. Deputados concluíram que a fileira está bem organizada, dinâmica, exportadora e que se for apoiada pelo Estado de forma eficaz pode incrementar a criação de riqueza, emprego e desenvolvimento no meio rural. Os membros da fileira presentes ficaram muito sensibilizados pela abertura, interesse e disponibilidade para conhecer demonstrados pelos Deputados presentes. Estes, por sua vez, ficaram melhor apetrechados para um melhor desempenho do seu trabalho parlamentar. Diversos são os factores determinantes na evolução da fileira. Por um lado, a globalização que se faz sentir através de acordos preferenciais e da Organização Mundial do Comércio, das regras comunitárias e da universalização dos novos valores ambientais, promovendo uma concorrência horizontal. Por outro, a massificação da produção, a urbanização e a alteração do consumo tem levado à concentração da distribuição, provocando uma concorrência vertical. Uns e outros impulsionam no sentido da desazonalização e da diversificação. Todos estes movimentos pressionam no sentido da reorganização estrutural da oferta, tornam imperativas as inovações estratégicas (qualidade, especificidade, territorialidade e marca) e, consequentemente, as respectivas inovações tecnológicas (produção, conservação, logística e transportes).
Estas pressões que já se vêm fazendo sentir têm exigido a adaptação do sector no sentido de responder aos requisitos da grande distribuição (cadernos de especificações, gestão total da qualidade, acrescentar serviço), de organizar a comercialização (concentração, planificação e coordenação da oferta, melhorar a eficiência das estruturas de base, aumentar o poder contratual).
É preciso ir mais longe autodisciplinando a produção (cadernos de especificações próprios, surpreender o mercado, diferenciar, diversificar e valorizar o produto, retomar o controlo dos circuitos por parte da produção), mas sobretudo implementar políticas de marca de forma a definir estratégias de marketing.
As condições estão quase todas criadas: existe um trabalho em rede que envolve os agricultores, os técnicos, as organizações e os serviços; a produção e suas organizações tendem a estar organizadas em torno de uma entidade agregadora.


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