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8 | II Série C - Número: 003 | 2 de Outubro de 2006

Nas condições nacionais o kiwi é obtido com relativamente baixa incorporação de químicos pelo que, com relativa facilidade, ainda se pode explorar a sua faceta de produto «verde».
A área de produção coincide em boa parte com a Bairrada, cuja imagem de marca está associada a produtos reconhecidos pela sua qualidade e, sobretudo pela sua tipicidade (vinho, espumante e leitão).
Tendência evolutiva dos apoios comunitários privilegiará cada vez mais a agricultura ecologicamente responsável, em detrimento da vertente produtiva.

Pontos fortes e pontos fracos do sector

Pontos fortes: A localização no centro do país, em região com excelentes acessibilidades aos principais centros de consumo.
Quase toda a produção da região é concentrada por um único operador que pelo facto de processar apenas o kiwi, mantendo-o ao abrigo de elevadas concentrações de etileno, permite-lhe obter um fruto com maior poder de conservação no linear que lhe confere uma imagem de qualidade junto dos clientes.
Tem sido fornecido apoio técnico aos produtores e têm sido desenvolvidas actividades de DE&D que têm por objectivo melhorar a qualidade (calibre e conservação), aumentar a produtividade e diminuir os custos (fertilização racional) e promover as práticas agrícolas que assegurem a qualidade e segurança alimentar e minimizem o impacte ambiental da cultura.
A elevada capacidade de armazenagem na região, que permite suportar o aumento da produção e das vendas, justificou recentemente um forte reforço da área produtiva e do número de associados bem como investimentos recentes na melhoria do equipamento de processamento e de transporte.
Sendo uma cultura nova cativou de início a adesão de agricultores jovens ou mais abertos à inovação e dispostos a aprender.
Face à média nacional os produtores são relativamente jovens, esclarecidos, abertos à inovação e dispostos a aprender. Além disso, desde o início tem havido um esforço no sentido de aumentar o nível técnico dos produtores.

Pontos fracos: A pequena dimensão das explorações e a sua dispersão e fragmentação, elevam os custos de produção e recolha, contribuem para uma baixa produtividade e não facilitam a implementação de um apoio técnico eficaz.
Não existindo identificação explícita do produto da região, o consumidor não o identifica claramente no ponto de venda nem após a compra.
A produção tem assumido uma atitude reactiva face ao mercado, dependendo demasiado de um produto que encara como uma commodity e para o qual ainda não desenvolveu uma política de diferenciação.

Factores críticos de sucesso

Confrontando as ameaças e oportunidades de mercado com os pontos fracos e fortes do sector identificámos os seguintes factores críticos de sucesso:

1) Falta de identificação clara do produto da região nos lineares da distribuição, junto do consumidor; 2) Possibilidade de reforçar a sua faceta de produto verde, saudável, associado a um modo de produção próximo do natural e explorar as qualidades distintivas das imagens de marca da região; 3) A concorrência pelo preço e capacidade de oferta da Itália de Janeiro a Maio e que ameaça fazer na préépoca; 4) Crescente concentração da distribuição que tenderá a esmagar os preços num produto encarado como uma commodity; 5) Assistiu-se recentemente a um notável aumento da área de produção e do número de produtores.

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