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11 | II Série C - Número: 018 | 16 de Dezembro de 2006


Não podem ser factores economicistas a presidir à racionalização dos recursos. As escolas têm objectivos a cumprir e projectos em curso que não poderão ser ignorados (Escola Superior Agrária).
A escola precisa de mais responsabilidade, maior autonomia mas também mais regulação por parte do Estado (Escola EB 1 Santarém).
Urge centrar as funções do professor no seu papel fundamental — o de mediador de saberes. Os professores vivem hoje em situação de stress devido às pressões exteriores. É-lhes constantemente exigido que resolvam os problemas que as sociedades vão gerando. Assim, eles são hoje professores, psicólogos, pais (Escola Superior de Educação de Santarém).

3 — Insucesso escolar: Uma das causas do insucesso escolar prende-se com a gradual complexificação do acto de educar e ensinar. Seja qual for a dimensão da instituição onde trabalha o actor educativo, o essencial é a simplicidade (Jardim de Infância de Santarém).
O grande problema da educação não se prende com questões de financiamento. É fundamental que se opere uma mudança de mentalidade e de atitude e que o País assuma o abandono e o insucesso escolar como problemas nacionais (Assembleia Municipal de Santarém).
Uma das formas de combater o abandono e o insucesso escolar seria através de uma maior interacção com a comunidade. É fundamental trazer os profissionais, os empresários, as autarquias para a sala de aula (Instituto Politécnico de Santarém).
O problema do atraso e do abandono resolve-se começando por investir na cultura dos adultos, dos pais dos alunos (Escola Profissional Bento de Jesus Caraça).
A escola a tempo inteiro pode responder às necessidades dos pais, que não podem acompanhar os filhos durante o dia, mas não é certo que o aumento do número de horas na escola resolva o problema do insucesso.
Por outro lado, poderá conduzir à decapitação dos ATL (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro).

4 — Ensino profissional: Os centros educativos de ensino profissional, públicos e privados, deverão cooperar entre si para que se obtenham melhores resultados (Escola Profissional S. Magos). O trabalho com adultos ou com jovens com dificuldades de aprendizagem não é um trabalho menor, pelo que deverá ser dignificado e reconhecido (Escola Profissional S. Magos).
Todos os jovens deverão conhecer a oferta de cursos que existe na sua região, bem como as respectivas saídas profissionais, independentemente de serem leccionados na sua escola. Os conselhos executivos, através dos gabinetes de orientação vocacional, deverão permitir a divulgação destes cursos para que os jovens possam fazer a sua opção (Escola Profissional S. Magos).

5 — Estatuto da Carreira Docente: A actual política de desprestígio e desrespeito pela classe docente vai trazer graves problemas sociais num futuro próximo, visto que o clima de confiança que sustenta qualquer relação pedagógica de qualidade se encontra seriamente comprometido (Assembleia Municipal de Santarém).
Os professores são os principais responsáveis pelos sucessos a que temos assistido na área da educação desde há 30 anos. Partimos de um patamar muito baixo, mas os resultados têm sido muito positivos (Jardim de Infância de Santarém).
É fundamental caminharmos juntos, desde que percebamos que não é possível fazê-lo de costas viradas uns para os outros. Estabilizar sim, mas não com concursos trienais que deixam milhares de professores longe da sua residência. Mobilizar sim, mas não negligenciando o direito à doença e à maternidade. Avaliar sim, e de forma rigorosa, mas também os governos e as suas políticas e reformas (Escola Secundária de Alcanena).

6 — Formação de professores: Precisamos de um novo modelo de formação contínua em Portugal, que tem sido negligenciada e descurada desde 1986. Urge devolver aos professores este tipo de formação para que possam acompanhar as inúmeras mudanças curriculares e programáticas operadas ao longo dos últimos anos (Escola Superior de Educação de Santarém).

7 — Avaliação: O actual sistema de avaliação precisa de ser melhorado e aperfeiçoado e não pode cingir-se às escolas.
Para que a avaliação seja rigorosa, há que analisar também o Governo, as suas políticas e as suas reformas (Escola Secundária de Alcanena).

Lisboa, 14 de Novembro de 2006.
O Presidente da Comissão, António José Seguro.

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