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14 | II Série C - Número: 029 | 15 de Julho de 2010

sistema educativo da Região Autónoma, designadamente no que se refere à sua organização, número de alunos por turma, indisciplina, insucesso e posicionamento nos rankings. Manifestou-se ainda preocupado com o baixo nível de exigência na Universidade da Madeira, reconhecendo, no entanto, a realização de trabalhos de muita qualidade. Defendeu ainda a descentralização, abertura e autonomia, entendendo que a padronização e a centralização não correspondem aos desafios do futuro.
Lamentou ainda a opção pela escola a tempo inteiro, que apenas permite colmatar outros problemas de índole laboral, considerando que as crianças permanecem demasiadas horas nas escolas.
O Sr. Deputado Martinho Câmara, do CDS-PP, referiu-se à excelência dos equipamentos colectivos, lamentando que os mesmos não acompanhem os resultados. Fez ainda uma reflexão sobre as vantagens e desvantagens de uma carreira própria, ao nível do pessoal docente.
A Sr.ª Deputada Isabel Cardoso, do PCP, que não integra esta Comissão, mas que fez questão de estar presente, apresentou algumas das preocupações, dando conta do agendamento, para essa semana, de um debate sobre educação, a pedido do PCP. Considerou não existir qualquer estratégia nem debate, optando-se pela adaptação da legislação nacional e pela adopção de respostas conjunturais.
O Sr. Deputado Amadeu Albergaria, do PSD, congratulou-se com o grande investimento registado na área da educação, em especial no que respeita a construção da rede educativa, que começou aqui muito antes do Continente, e fez alusão aos bons exemplos e boas práticas da Região Autónoma, muitas delas replicadas no Continente. Questionou ainda os Deputados regionais sobre os desafios com que se confronta o sistema educativo na Madeira e sobre as vantagens de a educação estar associada à cultura.
O Sr. Deputado Sidónio Fernandes, do PSD, lamentou a intervenção do Deputado André Escórcio, considerando não reflectir a realidade da Região Autónoma e congratulou-se com a qualidade das infraestruturas, com o programa da escola a tempo inteiro e com o investimento no desporto e na cultura.
O Sr. Deputado Michael Seufert, do CDS-PP, agradeceu a franqueza na apresentação das posições dos diversos Deputados.
A Sr.ª Deputada Rosalina Martins, do PS, referiu-se à pertinência da realização de reuniões entre comissões homólogas, pelo intercâmbio de experiências que permitem e fez ainda alusão ao programa da escola a tempo inteiro, que considerou muito positivo. Por fim, manifestou disponibilidade para receber os Deputados da 6.ª Comissão na Assembleia da República, onde serão bem-vindos.
O Sr. Deputado Ivo Nunes, do PSD, destacou os diversos constrangimentos com que se debatem, não apenas no que se refere ao pilar jurídico, mas também financeiro.
O Sr. Deputado Miguel Tiago, do PCP, fez alusão à desconstrução paulatina da Lei de Bases do Sistema Educativo, referindo o exemplo das matérias das actividades de enriquecimento curricular que deveriam integrar o currículo. Considerou positivo o recrutamento, por concurso, dos professores para as actividades de enriquecimento curricular e, por fim, manifestou a disponibilidade da Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República para acolher os Deputados da 6.ª Comissão da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.

Visita à escola do 1.º ciclo com pré-escolar da Achada: Os Deputados efectuaram uma visita às instalações da Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar da Achada, inaugurada em Setembro de 2009. Além das salas de aula, das salas de música, informática, expressões, biblioteca, sala da educação especial, tiveram oportunidade de conhecer os espaços exteriores, com particular destaque para o polidesportivo.

Visita à Escola Profissional Atlântico: O director e a directora pedagógica da Escola fizeram uma breve apresentação da instituição, referindo os cursos ministrados, modelo pedagógico, número de alunos, avaliação, parcerias, nível de empregabilidade, certificação e financiamento.
Esta Escola dispõe de um vasto leque de cursos que visam formar técnicos intermédios em áreas especialmente carenciadas a nível nacional e, sobretudo, regional. Todos os cursos têm assegurados estágios de formação ao longo dos três anos em empresas/instituições. Estes estágios visam essencialmente possibilitar ao aluno pôr em prática os conhecimentos e competências adquiridos, bem como facilitar a sua inserção no mercado de trabalho. Terminado o curso, os técnicos recém-formados podem optar pela entrada