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22 DE FEVEREIRO DE 2016

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Vários relatórios independentes, nacionais e internacionais, comungam dessa avaliação globalmente

positiva.

Assim, por exemplo, a OCDE, num seu Relatório de maio de 2015, referiu que "O sistema de saúde português

respondeu bem às pressões financeiras dos últimos anos, equilibrando com sucesso as prioridades da

consolidação financeira e da melhoria contínua da qualidade.

Mesmo nos anos subsequentes à crise financeira foram desenvolvidos esforços ambiciosos de melhoria da

qualidade."

Igualmente no índice Europeu de Saúde dos Consumidores (IESC) (2014), do HealthConsumer

Powerhouse, foi reconhecido que "Pondo fim a uma insuficiência histórica, Portugal dá o exemplo à assistência

médica do sul da Europa".

Ao nível nacional, a Direção-Geral da Saúde, no seu recente relatório "A Saúde dos Portugueses. Perspetiva

2015", de julho de 2015, apresenta as seguintes conclusões:

• "Na última década (2004-2014), mantém-se, genericamente, a tendência positiva dos principais

indicadores de Saúde em todas as fases da vida.

• "O nível de Saúde das cidadãs e dos cidadãos que residem em Portugal, no geral, tem apresentado

ganhos ano após ano, atestados pela evolução dos principais indicadores, em particular no que se refere

aos anos perdidos de vida saudável devido a doença, lesão ou fator de risco."

Já no Relatório Gulbenkian "Um Futuro para a Saúde – todos temos um papel a desempenhar", de setembro

de 2014, reconheceu-se que "Apesar destas grandes pressões, o sistema de saúde tem demonstrado ser

extraordinariamente resiliente, mantendo de forma geral os seus serviços e padrões."

Outro exemplo a destacar é o Estudo sobre o "Desempenho Clínico dos Hospitais do SNS em 2008, 2013 e

2014", da responsabilidade da IASIST, segundo o qual "os hospitais melhoraram, de forma objetiva, os seus

resultados no que toca à qualidade dos cuidados prestados, conseguiram, nalguns domínios, designadamente

na atividade ambulatória, introduzir elementos de inovação importantes no seu "processo produtivo" (veja-se a

evolução registada na cirurgia ambulatória) e apresentam um parque hospitalar modernizado, com a entrada

em funcionamento de 4 novas unidades (Loures, Vila Franca de Xira, Braga e Cascais). E tudo isto, num contexto

de atuação em que os médicos são mais rigorosos e exaustivos nos seus registos e os doentes são mais

complexos e mais idosos. São, em resumo, sinais positivos que permitem concluir que os hospitais continuam

o seu caminho de melhoria, para além da crise económica e social que atingiu severamente o país."

Finalmente, o Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS), da responsabilidade de um organismo

independente – a Entidade Reguladora da Saúde –, na sua avaliação anual de 2014, concluiu que a esmagadora

maioria dos hospitais do SNS cumpre os critérios de excelência clínica. Com efeito, avaliando 128 dos 162

estabelecimentos então abrangidos pelo SINAS e reportando-se a episódios ocorridos entre 1 de julho de 2012

e 30 de junho de 2013, o estudo apresentou dados muito positivos nas vertentes de excelência clínica,

segurança do utente, adequação e conforto das instalações, focalização no doente e satisfação do utente, como

o quadro infra bem evidencia:

Estes resultados da vertente hospitalar não surpreendem. Na verdade, os mesmos refletem-se nas demais

dimensões do Serviço Nacional de Saúde.