O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-C — NÚMERO 18

44

Figura I.18 – PIB: as 70 regiões metropolitanas com valores mais altos da UE em 2015, 2030 e 2050. Fonte: Marques et al. (2019), dados primários: Urban Data Platform – UE, consulta em junho, 2019

À escala ibérica (Figura I.19), Lisboa ocupa a terceira posição, a seguir a Madrid e Barcelona, que em

conjunto com Valência constituem o grupo das regiões metropolitanas com maior PIB da Península Ibérica. O Porto apresenta valores de PIB menos expressivos, conjuntamente com Málaga-Marbelha e Múrcia-Cartagena.

Figura I.19 – PIB nas 10 maiores regiões metropolitanas da Península Ibérica em 2015 e 2030. Fonte: Marques et al. (2019), dados primários: Urban Data Platform – UE, consulta em junho, 2019

No contexto europeu, a produtividade das regiões metropolitanas portuguesas é baixa. É verdade

que Lisboa revela níveis de produtividade semelhantes à média da UE, mas situa-se significativamente abaixo dos níveis de produtividade observados na maioria das regiões metropolitanas europeias que detêm o estatuto de capital, sendo mesmo ultrapassada por capitais de países que aderiram à UE mais recentemente, como Bucareste, Varsóvia ou Bratislava, e por um número elevado de regiões metropolitanas de segunda linha. O Porto tem níveis de produtividade ainda inferiores (cerca de 75% da média comunitária).

A participação das áreas urbanas funcionais portuguesas nas redes europeias e globais de economia e de inovação é também classificada como relativamente fraca no ESPON ATLAS (2014) (Figura I.20). As áreas funcionais de Lisboa e Porto são consideradas como tendo uma participação «modesta». Em contrapartida, e no que se refere a Espanha, Madrid é classificada como «bem integrada»,