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13 DE SETEMBRO DE 2019

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Figura I.10 – População: as 50 maiores áreas urbanas funcionais da Europa em 2010, 2020 e 2030. Fonte: Marques et al. (2019), dados primários: Urban Data Platform – UE, consulta em junho, 2019

Numa classificação de âmbito europeu (Figura I.11) realizada pelo ESPON (2016), as áreas polarizadas por Paris e por Londres são categorizadas como nós globais (escalão superior) e os «motores» europeus (segundo escalão) localizam-se sobretudo nos países do Centro e do Norte da Europa, mas incluem também Madrid e Barcelona. A área urbana funcional de Lisboa, a principal do País, surge apenas num quarto escalão, identificado como Áreas de Crescimento Metropolitano potenciais (potential MEGAs), a par de Bilbao, Valência e Palma de Maiorca. A área urbana funcional do Porto integra o quinto escalão, denominado Áreas de Crescimento Metropolitano fracas (weak MEGAs), a par da de Sevilha. As áreas urbanas funcionais de Faro, Coimbra, Aveiro e Braga foram incluídas no sétimo e penúltimo escalão (âmbito nacional) e as restantes áreas urbanas funcionais portuguesas no oitavo e último escalão (âmbito regional/local).

Figura I.11 – Hierarquização da estrutura urbana europeia (2016). Fonte: ESPON (2016), Polycentric Territorial Structures and Territorial Cooperation

Ainda no que se refere a aspetos demográficos e sociodemográficos, as figuras I.12, I.13, 1.14 e 1.15 mostram a debilidade quantitativa e qualitativa das concentrações urbanas portuguesas no contexto ibérico, um aspeto que não pode ser ignorado ou menosprezado dado que o conjunto da Península tenderá cada vez