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II SÉRIE-C — NÚMERO 18

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mais a funcionar como um sistema fortemente polarizado por Madrid, mas também por outras regiões metropolitanas de localização periférica, como Barcelona. Registe-se, por exemplo, que, na lista das dez principais regiões metropolitanas da Península Ibérica, Lisboa e Porto tendem a ocupar os últimos lugares em indicadores como a relação entre o total de jovens e de idosos, revelando uma maior tendência para o envelhecimento, ou a percentagem de população com ensino superior, um importante fator de criatividade, inovação e atratividade (ver Anexo A, Volume II).

No que diz respeito ao emprego, a posição relativa das duas regiões metropolitanas do País à escala

europeia exibe um comportamento diferenciado (Figura I.16): Lisboa ocupa a 20.ª posição, duas posições abaixo do seu lugar com base no indicador da dimensão populacional, mas o Porto melhora cinco posições, ascendendo ao 41.º lugar. Este resultado está em consonância com a ideia de que as cidades de segunda linha têm uma melhor prestação no que diz respeito ao emprego. No entanto, no ano de 2030 estima-se um recuo da população empregada, quer em Lisboa quer no Porto. De salientar que o cenário europeu é dominado novamente por Londres e Paris e que muitas das cidades que não detêm o estatuto de capital (as de segunda linha) assumem posições de relevo no domínio do emprego, à frente de Lisboa (Barcelona, Vale do Ruhr, Milão, Hamburgo, Munique, Manchester, Estugarda, Francoforte).

Figura I.14 – População jovem (0-15 anos) por população idosa (>65 anos) na Península Ibérica, 2011. Fonte: Marques et al. (2019)

Figura I.12 – Densidade populacional na Península Ibérica, 2011. Fonte: Marques et al. (2019)

Figura I.13 – Variação da população na Península Ibérica, 2001/2011. Fonte: Marques et al. (2019)

Figura I.15 – População com o ensino superior (%) na Península Ibérica, 2011. Fonte: Marques et al. (2019)