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7 | - Número: 013 | 12 de Janeiro de 2008


garantir o direito do acesso à água potável, que os pobres têm que ter o direito de aceder à água e que é contra a sua privatização.
O Deputado sírio Al-Ghubari defendeu o uso racional da água, bem como o seu acesso por parte dos pobres.
Idênticos pontos de vista foram defendidos pelo Deputado cipriota Nicos Cleanthous e pelo Deputado marroquino Ornar Adkhill.
Por seu turno, o Deputado sírio Salim Zaccur destacou que era necessário desenvolver e aplicar boas técnicas para armazenar a água da chuva.
A finalizar o debate interveio a Deputada francesa ao Parlamento Europeu Beatrice Patrie, que defendeu que a água não deve fazer parte do jogo político.
Sobre o segundo tema da tarde proferiu uma apresentação o Director da Divisão de Administração Florestal da FAO, José António Prado, que se referiu ao problema da libertação de C0
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, ao elevado número de hectares queimados todos os anos, ao uso da terra, às queimadas, à biomassa, à cooperação internacional (que pode ajudar na prevenção dos fogos florestais) e à necessidade de trazer para o nível local as boas políticas nacionais no que respeita ao combate aos incêndios.
Concluiu realçando que temos que continuar a combater afincadamente a grande ameaça que são os fogos florestais.
O Deputado sírio Salim Zaccur afirmou que no seu país era muito difícil pôr em prática o que o orador anterior apresentara e defendeu que devia haver uma maior cooperação internacional e mais bolsas de estudo.
Usei da palavra para destacar o recente exemplo português, em que, graças a uma melhor planificação e a uma mais adequada estruturação, foi possível combater mais eficazmente os fogos florestais, designadamente nas primeiras horas, que são determinantes para o sucesso ou insucesso da intervenção.
Surpreendentemente sobre este tema o debate foi curto e escasso.
Coube à Deputada egípcia Ibtsam Mikhail apresentar o relatório sobre o «Horizon 2020».
Todavia, volvidos que eram uns escassos segundos, o sistema áudio avariou, pelo que se seguiu um intervalo antecipado.
Retomados os trabalhos, nova avaria ocorreu, o que impossibilitou a continuação da sessão.
O equipamento utilizado era da Digital Congress Network, a mesa da Philips, o controlo e os auscultadores da Bosch, tudo marcas de inegável prestígio, mas nem mesmo assim.
A solução encontrada foi concluir os trabalhos cerca de uma hora mais cedo do que o previsto e retomá-los no dia seguinte às 8.15h, por forma a poder garantir o cumprimento da agenda.

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a sessão de trabalho: À terceira foi de vez! Sem incidentes técnicos, a Deputada egípcia Ibtsam Mikhail apresentou o relatório, tendo referenciado as questões ambientais no Mediterrâneo, que será das áreas que mais sofrerá com o aquecimento global, a falta de água, os fogos florestais, a preocupante destruição da fauna e da flora e a guerra da água, que não deve fazer parte da luta política.
Defendeu que todos os países mediterrânicos devem adoptar rapidamente leis de protecção do solo, do ar e também da água. Salientou, a propósito, que o Egipto trabalha há muito tempo nesta matéria, desde 1982, e que se encontra aberto à cooperação e à celebração de partenariados.
Concluiu sublinhando que é preciso implementar um programa de investigação científica para mitigar os efeitos das alterações climáticas.
O outro relator, Carlos Carnero Gonzalez, Deputado espanhol ao Parlamento Europeu, referiu-se ao Processo de Barcelona e ao ambiente, à poluição marítima e defendeu que é possível promover o desenvolvimento sustentável no Mediterrâneo.
Destacou que discutir as alterações climáticas é hoje uma «top initiative» (sic) e que o «Horizon 2020» enfrenta três grandes problemas nas costas, nos transportes e na poluição marítima.
Exemplificou com o caso de Espanha, onde vai ser necessário «limpar» 700 km de costa, onde se construiu descontroladamente.
Falou também da conservação da biodiversidade, de projectos bilaterais e multilaterais e concluiu referindo a importância da Conferência de Lisboa, a 5 e 6 de Novembro, que será decisiva, na sua opinião, após o que se seguirá outra na Grécia em Março.
Seguiu-se um debate curto, do qual destaco a intervenção do Deputado tunisino Mahmoud Karouni, que expressou a sua concordância com a intervenção anterior e que informou que recentemente no seu país, em apenas 2 horas, caíra 50% da chuva do ano anterior.
Passou-se depois ao tratamento do Parlamento Euro-Med Jovem, tendo sido destacado que a Alemanha organizou o primeiro a 26 de Maio com a participação de 100 jovens dos 18 aos 21 anos e que a Chanceler Alemã considerara esta realização um projecto-piloto.
O Deputado marroquino Ornar Adkhil não perdeu a oportunidade de chamar a atenção para o facto de a Recomendação da Tunísia destinar um dia para o Parlamento Euro-Med Jovem e de realçar que em Marrocos já procediam assim.