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16 | - Número: 016 | 2 de Fevereiro de 2008

Na sua resposta, o Governador informou que a supervisão dos bancos, a título individual compete a uma entidade denominada Finantial Services Advisory e, relativamente à segunda pergunta, o problema não se coloca, pois no Reino Unido não existem bancos comerciais públicos.
No dia 18 de Janeiro de 2008, a Comissão de Assuntos Económicos fez uma reunião de manhã na sede do BERD (Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento), com o presidente Jean Lemierre e outros altos responsáveis desta instituição.
Nesta reunião passou-se uma revista à situação económica internacional e ao papel do BERD, com um enfoque particular às operações financeiras no Cáucaso e na Ucrânia, além de uma análise sobre todas as actividades do banco.

Fiz uma intervenção, versando os seguintes aspectos:

— Não entendo a razão de ter lido, em diversas ocasiões, várias críticas ao BERD, por parte de organizações não governamentais, acusando esta instituição de ter uma acção contraditória, ao financiar biliões de euros em projectos baseados em energias fósseis, como o petróleo, que danificam o ambiente, e ao mesmo tempo reclamar para si o combate às alterações climáticas e ao financiamento de projectos de energias renováveis. Isto aconteceu recentemente, por ocasião da realização da conferência subordinada ao tema «Financing clean energy: a framework for public-private partenership to tackle climate chenge», organizada pelo BERD; — Quais as razões para o recente processo de revisão da política de informação pública, por parte do BERD? — Ao decidir estender a sua área de influência aos países do Sudoeste Asiático, será que o BERD manterá a preocupação com a defesa dos direitos humanos, nos critérios de selecção dos projectos a financiar? Na sua resposta, o presidente do BERD, Jean Lemierre, reafirmou que «o futuro não pode ser baseado no petróleo nem no gás natural», e que essa era a política do banco. Mudou a política de comunicação do banco, no sentido de aumentar a transparência e o contacto com o que pensam as pessoas dos países onde o banco actua. E deu os exemplos do Uzebequistão, da Bielorússia e do Turquemenistão, como países que, por não respeitarem os direitos humanos, viram o BERD afastar-se de lá operar financeiramente.
Na parte da tarde, realizou-se nova reunião com a agenda normal da Comissão. Fiz uma intervenção de apresentação da nova versão do meu relatório sobre «Desenvolvimento sustentável e Turismo: por um crescimento de qualidade». Todavia, manifestei a intenção de reforçar ainda mais os seguintes aspectos:

– O papel das Regiões e das autarquias locais; – As novas tecnologias na protecção ambiental a favor do Turismo; – O papel do Turismo na protecção da herança cultural, das tradições, da gastronomia, da história e da diversidade linguística; – Adicionar mais quadros estatísticos elucidativos do peso do Turismo europeu; – Adicionar mais exemplos negativos do efeito do turismo de massas, e exemplos positivos de recuperação de destinos e turismo sustentável; – Adicionar mais exemplos de desastres naturais, crises sanitárias ou ataques terroristas, e os seus efeitos na indústria turística; – Analisar o fenómeno das «low cost», e do grau de incerteza que lhes está associado; – Analisar as implicações no investimento público ao nível do abastecimento de água, tratamento de esgotos e resíduos sólidos e vias de comunicação, que a duplicação dos fluxos turísticos pode acarretar; – Adicionar um conceito desenvolvido de construção sustentável; – Desenvolver mais o conceito de hospitalidade.

Depois do debate, fiz uma intervenção manifestando a intenção de reforçar o papel do Turismo na conservação e restauro de edifícios e áreas históricas, o que exige mais escolas de preparação de técnicos qualificados nesta actividade.
O ensino das línguas mais universais, sobretudo nos países do centro e do leste da Europa, bem como de línguas mais difíceis para os europeus, como o japonês, o chinês ou o indiano, são necessidades e