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6 | - Número: 030 | 24 de Maio de 2008

Ontem mesmo foi lançado o primeiro concurso público para a construção de quatro barragens num investimento de cerca de 760 milhões de euros.
Os outros cinco projectos serão lançados até ao final deste mês e estão incluídos no Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH) que serão adjudicados até ao final do ano e representam um investimento entre 700 e 800 milhões de euros.
A construção destes projectos, que se esperam concluídos até 2015, vai aumentar em 424 megawatts a capacidade de produção hídrica, faltando apenas 366 megawatts para o objectivo do Governo de alcançar os 7000 megawatts (actualmente cerca de 5000 megawatts).
Um objectivo alcançado. No entanto, as preocupações de Portugal não se limitam à produção da denominada emergia limpa, a redução das emissões de carbono é um outro ponto importante da agenda nacional.
Trata-se de mais um desafio que esperamos conquistar.
E eu encorajo todos os participantes aqui presentes a partilhar boas práticas em matéria de energia pois é sem dúvida uma boa forma de cooperação aqui, no seio da APM.
Obrigado a todos.»

Depois da intervenção do Presidente delegação portuguesa, o Sr. El-Enein agradeceu os contributos transmitidos, felicitou Portugal pela sua performance no âmbito da política energética e reforçou a ideia transmitida de que a cooperação deve ser impulsionada entre os membros da APM.
De seguida, coube à Sr.ª Krinio Kanellopoulou (Grécia) apresentar aos participantes as suas ideias no que se refere à energia como estratégia mediterrânica. Iniciou a sua intervenção com uma síntese da situação actual, destacando o aumento do consumo energético que duplicou nos últimos 30 anos e as disparidades existentes entre Norte e Sul relativamente ao consumo energético, às políticas de atribuição de subsídios (que considerou estarem concentradas em três países do Sul: Argélia, Líbia e Egipto) e aos níveis de emissão de dióxido de carbono. Prosseguiu defendendo a existência de políticas coordenadas, e a necessidade de se promoverem condições que levem ao desenvolvimento sustentável da energia. Na sua conclusão destacou que os países da região mediterrânica têm um passado e uma cultura comuns e que o seu futuro também poderá ser comum nomeadamente se se desenvolverem formas de cooperação energética.
Após estas intervenções o Sr. El-Enein abriu o debate que contou com a participação dos representantes da Argélia, da Grécia, da Itália, do Egipto e da Turquia e de onde se destacam os seguintes itens:

— Dificuldades na produção de energias renováveis, nomeadamente nos países africanos, apesar do seu enorme potencial solar; — Crescimento dos fluxos migratórios ilegais; — Desenvolvimento de uma cooperação baseada na igualdade e na justiça; — Criação de um mercado regional energético; — Formação de parcerias estratégicas; — Necessidade de investimentos com vista a um desenvolvimento sustentável que contribua para a estabilidade regional; — Instabilidade política/prosperidade económica; — Considerar o acesso à energia como um direito humano (proposta que deveria ser apresentada às Nações Unidas pelos representantes da APM).

Ao encerrar os trabalhos o Sr. El-Enein, que presidia à sessão, agradeceu a todos os participantes o valor acrescentado que transmitiram à reunião e destacou a hospitalidade e a simpatia com que o Parlamento helénico, e em particular, a Sr.ª Papadimitriou acolheu esta reunião.
De seguida, e a título de conclusão, o Sr. El-Enein passou a palavra à Sr.ª Papadimitriou, como anfitriã deste evento.
A Sr.ª Papadimitriou retribuiu os agradecimentos e destacou o trabalho que o Secretário-Geral da APM, Sr.
Sérgio Piazzi, tem desenvolvido e o modus operandi adoptado pela APM que se tem destacado, comparativamente com outras organização parlamentares, pelo seu funcionamento e actividades.