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44 | - Número: 010 | 13 de Dezembro de 2008

Relembrou que as duas partes têm uma parceria sólida porque assenta nos mesmo valores democráticos. Além disso, afirmou, ambos estão expostos aos mesmos perigos e ambos partilham os mesmos objectivos, ao quererem assegurar a prosperidade para os nossos cidadãos. Considerou necessário reforçar os esforços para aprofundar o processo de paz, após um ano sobre a “iniciativa de Annapolis” e num momento em que se perspectiva uma nova dinâmica na política externa norte-americana. Recordou, por fim, que não é possível ao Estado de Israel continuar com a política de construção nos territórios ocupados, visto que isto vai contra a solução preconizada de dois Estados;  A Senhora Jana Hybaskova considerou ser necessário reforçar os laços bilaterais entre a UE e Israel, de forma a tornar mais relevante a posição e actuação da Europa na mediação do conflito israelo-palestiniano, contrabalançando assim a supremacia norteamericana. Revelou que a futura Presidência checa da UE irá procurar realizar uma cimeira entre Israel e a UE, que seria a primeira na relação entre as duas partes;  A Senhora Amira Dotan salientou a importânica da EFI como fórum de discussão e reflexão sobre a realidade do Médio Oriente, em geral, e sobre as relações entre Israel, a Palestina e a UE, em particular. Considera que os domínios da energia, do comércio, da cultura e do combate ao terrorismo devem ser reforçados entre Israel e a UE, no âmbito do novo “Action Plan”, que está em negociação. Além disso, relembrou que o ano 2009 será um ano importante, porquanto se prevê a adopção de novas estratégias ao nível da política externa de alguns actores, considerando as eleições em Israel, na Autoridade Palestiniana e o início de funções de Barack Obama;  O Senhor Angel Lossada afirmou que a UE representa um ícone de estabilidade para Israel, para além do facto de entre ambos existir a partilha de valores comuns. Ao afirmar que a globalização acarreta novos desafios de carácter transnacional, destacou a necessidade de a UE se assumir como actor principal no contexto internacional, maxime no Médio Oriente;  O Senhor Emanuelis Zingeris, aludindo à sua experiência pessoal e familiar, recordou o facto de a sua mãe ter passado 4 anos num campo de concentração, refutando por isso as teses do negacionismo do Holocausto. Afirmou, ainda, que gostaria que a UE concedesse um estatuto mais privilegiado e profundo do que aquele que actualmente existe, assente no quadro global da Política Europeia de Vizinhança (PEV);  O Senhor David Tal afirmou que, apesar das diferentes visões ideológicas dos partidos em Israel, existe um pensamento comum que é transversal a todos os partidos, isto é, a paz com os seus vizinhos.

4 – RECEPÇÃO OFICIAL

Afigura-se importante assinalar aqui a recepção oficial realizada no decorrer desta Conferência, pelo facto de ter contado com as presenças do antigo Presidente da Roménia, Ion Iliescu, e do Senhor Noam Shalit, pai de Gilad Shalit, que recordou o rapto do filho e a ausência de contactos das principais agências humanitárias com o seu filho, de acordo com aquilo estatuído pelas convenções internacionais. Além disso, foi ainda lida a mensagem (vide Anexo IV) transmitida pelo Presidente do Estado de Israel, Shimon Peres, que não esteve presente na Conferência, por motivos relacionados com a actual situação política interna presente em Israel.
Fotografia 5 – Presidente da Knesset, Dalia Itzik, com Noam Shalit, pai de Gilad Shalit