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42 | - Número: 010 | 13 de Dezembro de 2008

democráticos e, ao mesmo tempo, de transmissão de uma mensagem de tolerância entre os povos israelita e palestiniano que deve ecoar por todo o mundo. Declarou que o Estado de Israel surgiu do horror de Auschwitz e do extremismo religioso, mas que as autoridades do seu país pautam a sua conduta pela busca da paz com os países que os rodeiam, sendo os avanços negociais com a Jordânia um sinal disso mesmo.
Destacou ainda a necessidade da comunidade internacional observar atentamente a postura do regime iraniano e bem assim a sua conduta em busca da arma nuclear e de mísseis de longo alcance, recordando o discurso dos líderes do Irão ao chamarem a Israel o “petit satan em contraposição ao grand satan, leia-se Estados Unidos da Amçrica” (sic), o que representa, nas suas palavras, uma ameaça constante, que pende sobre Israel e também sobre a UE. Além disso, reforçou a importância de se combater o negacionismo do Holocausto;  O Senhor Lluis Maria de Puig referiu a importância de não esquecermos os horrores do holocausto, salientando que a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa defende uma solução negociada de dois Estados para o conflito Israelo-Palestiniano, assente sobretudo na iniciativa do Quarteto. Considera importante continuar a reforçar a parceria entre Israel e a UE, sobretudo ao nível do aprofundamento da institucionalização do diálogo político;  O Senhor Rudy Salles relembrou o facto de o Presidente da França, Nicolas Sarkozy, assumir “uma posição mais equilibrada” (sic) nesta matçria, ao ser um amigo do Estado de Israel, sem esquecer igualmente os laços de amizade com os Estados árabes. Recordou o rapto do soldado israelita Gilad Shalit e a petição que foi assinada na Assembleia Nacional de França por 250 membros para a sua libertação;  A Senhora Petra Pau confessou que o anti-semitismo ainda se constituiu como uma evidência nalguns partidos de direita na Alemanha e também nalguns sectores daquela sociedade e, por isso, destacou a necessidade de recordarmos sempre o Holocausto como um crime único e sem paralelo na História;  O Senhor Alistair Burt salientou a necessidade urgente da Cruz Vermelha aceder ao soldado Gilad Shalit, em consonância com as Convenções internacionais nesta matéria;  O Senhor Luka Bebic defendeu que as relações internacionais devem basear-se na cooperação e na tolerância, sendo que a mútua assistência entre os povos deve prevalecer no comportamento inter-estados. Referindo-se ao próprio exemplo do seu país, e reconhecendo a pungência de expressões como limpeza étnica e genocídio, salientou que é possível transformar os regimes políticos (referindo-se ao Irão) e passar, como no caso do seu país, de um “comunismo tórrido para a democracia, de uma economia controlada para uma economia de mercado” (sic). Destacou a necessidade de ser assumido um novo paradigma de patriotismo pelas sociedades contemporâneas, rejeitando o anti-semitismo e o ultra-nacionalismo e promovendo uma cultura de paz entre os povos.

3 – SESSÃO PLENÁRIA II

A sessão plenária II, alusiva ao reforço das relações bilaterais entre Israel e a UE e à apreciação da Declaração de Paris, contou, entre outras, com as intervenções de Marek Siwiec, Eurodeputado, VicePresidente da EFI, Vice-Presidente do Parlamento Europeu, Polónia; João Rebelo, Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Israel, Portugal; HansFotografia 2 - Sessão Plenária II