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4 | - Número: 035 | 20 de Junho de 2009

O Sr. Qu’ba (Palestina) pediu para intervir. Referiu que tinha muito gosto em estar presente neste encontro, disse que provém de um país que sofre massacres diariamente, trata-se de um pequeno país, mas com uma história rica, que pretende a paz e que irá bater-se pela paz e pelas crianças, fazendo as concessões necessárias para a sua defesa. Concluiu destacando que apesar de todos os esforços não conseguiram a aplicação das resoluções das Nações Unidas. Em nome do seu povo, reforçou o seu contentamento por participar neste encontro e disse que aguardavam a visita que o Papa fará à região do Médio Oriente.
Depois das intervenções iniciais o Cardeal Tarcisio Bertone expressou os seus votos de esperança relativamente à visita que o Papa fará ao Médio Oriente, em nome da paz e da prosperidade dos povos da região. De seguida, passou a palavra ao Monsenhor Paulini, responsável pelas relações com os países da região mediterrânica que ficou a representá-lo no encontro. Este referiu estar à disposição para responder às questões que os participantes quisessem colocar. O primeiro a usar da palavra foi o Presidente da Delegação italiana, Sr. Francesco Amoruso, agradeceu a disponibilidade demonstrada pelo Vaticano ara acolher os representantes da APM e destacou a preocupação que os povos mediterrânicos possuem em promover a paz e o desenvolvimento sustentável desta região. A seguir, foi a vez do representante da delegação da Jordânia, Sr. Suleiman, agradecer ao Estado do Vaticano e ao Cardeal Tarcisio Bertone pelas suas palavras e desejar que o diálogo se mantenha aberto a todas as instituições. Reforçou que a APM teve a sua reunião inaugural no Reino da Jordânia o que prova que este é um Estado democrático preocupado com a defesa da paz, sendo esta uma prioridade do Rei Adbullah como também já foi do seu pai o Rei Hussein. Comunicou o seu contentamento pelo facto de a próxima visita do Papa incluir a Jordânia e referiu que a poucos quilómetros existe um povo que sofre pela ocupação do seu território. Por fim exprimiu a confiança que deposita na Santa Sé, nomeadamente no que se refere à sua actuação na Terra Santa, onde convivem cristão, judeus e muçulmanos.
Após estas intervenções seguiram-se os agradecimentos das restantes delegações que defenderam a aposta no diálogo e na paz como veículos que conduzirão ao respeito pelos direitos do homem. De referir que a Delegação de Chipre chamou a atenção para a divisão do seu território e convidou o Papa a visitar o seu país com vista à promoção das condições de paz, democracia e direitos humanos. Destaca-se ainda a intervenção da Senadora Bariza Khiari (França) que considerou ser importante que o Papa emita a sua opinião sobre Israel, sobre a sua relação com os judeus e a sua posição sobre determinadas decisões que a Igreja toma, por exemplo, a excomunhão, pela prática de aborto, que ocorreu no Brasil aos pais de uma criança de 9 anos que tinha sido violada. A encerrar o encontro, Monsenhor Paulini referiu que não é possível uma resposta a todas as questões colocadas pois trata-se de matérias complexas que demorariam a responder, no entanto anotou todas as preocupações e apelos feitos. Reforçou que a Santa Sé tem um papel importante relativamente à promoção da paz e que o mesmo acontece com os representantes de outras religiões. Afirmou que uma das suas preocupações é também o conflito israelo-palestiniano e fez votos no sentido de que a visita do Santo Padre possa contribuir para se alcançar, ou pelo menos aproximar, de uma solução justa e durável. Mencionou ainda o diálogo entre católicos e ortodoxos como um tema importante que o Vaticano acompanha assim como o problema da divisão do território de Chipre. Relativamente à questão colocada pela Senadora Khiari disse que será enviada uma carta do Papa a todos os Bispos, a qual ajudará a obter uma resposta. Por fim, agradeceu a visita, desejou o maior sucesso a todos os presentes e considerou que a presença da APM no Vaticano, e a própria existência, é um sinal de esperança.
Após esta audiência os participantes deslocaram-se para o Parlamento italiano (Palazzo Montecitorio) onde decorreram todas as reuniões previstas. As primeiras intervenções foram do Presidente da APM, Sr. Rudy Salles (França), do Presidente do Grupo Interparlamentar italiano, Sr. Antonio Martino, do Presidente da Delegação de Itália à APM, Sr. Francesco Amoruso e do Presidente da III Comissão Permanente e VicePresidente da APM, Sr. Mohamed Titna Alaoui Idrissi (Marrocos).
No âmbito do Grupo Especial de Trabalho sobre o Diálogo entre Culturas e Religiões, o Sr. M. Titna (Marrocos), Presidente da III Comissão Permanente, deu a palavra à Sr.ª Deputada Sónia Sanfona (PS) para