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5 | - Número: 012 | 13 de Fevereiro de 2010

O Deputado João Soares assistiu ao encerramento e contagem de votos numa secção no centro de Kiev.
O Deputado António Almeida Henriques assistiu ao encerramento e contagem na aldeia de Kulajency, uma zona rural a cerca de 60 km de Kiev.
Em ambos os casos o processo de contagem decorreu com toda a normalidade e transparência. Os resultados foram colocados num protocolo próprio (cópia do protocolo de Kulajency em anexo), afixados e transmitidos à Comissão Eleitoral Distrital respectiva.
O debriefing para os observadores de Kiev decorreu no dia 17 de Janeiro às 8 horas. Os observadores foram unânimes em considerar que não existiram problemas de maior nas zonas visitadas e que o processo eleitoral foi correcto. A votação móvel e a inscrição de eleitores nos cadernos eleitorais, no dia das eleições, não são significativas para os resultados finais. De acordo com os formulários recebidos pelo ODIHR mais de 90% das assembleias de voto têm uma avaliação de ―Bom‖ ou ―Muito Bom‖ podendo estas ser consideradas as ―melhores eleições de sempre na área da CEI‖.
O maior problema encontrado foi o excesso de pessoas nas assembleias de voto. Esta situação, sem impacto nos resultados finais, deveu-se sobretudo ao elevado número de membros das Comissões Eleitorais Locais (entre 22 a 28 em cada mesa de voto).
Apesar das condições de tempo adversas os eleitores ucranianos compareceram em grande número nas assembleias de voto. A taxa de participação rondou os 67% (24.5 milhões de eleitores).
O candidato mais votado foi Viktor Yanukovich com 35%. Seguiu-se Yulia Tymoshenko com 25%. Ambos os candidatos passam à segunda volta que está agendada para o dia 7 de Fevereiro.
Na conferência de imprensa onde foram anunciadas as conclusões desta Missão de Observação o Presidente da AP OSCE afirmou: ―Gostaria de agradecer ás autoridades ucranianas e ao povo da Ucrània por nos ter acolhido de forma tão calorosa nesta altura tão importante. Agradeço ainda aos meus colegas parlamentares e à Embaixadora Heidi Tagliavini e à equipa do ODIHR pela cooperação proveitosa.
Em nome da missão internacional de observação eleitoral gostaria de lhes dar um breve sumário das nossas conclusões preliminares: Esta foi uma eleição de grande qualidade. Ofereceu aos eleitores uma escolha genuína entre candidatos e mostrou um progresso significativo relativamente a eleições anteriores. Foi ao encontro dos compromissos da OSCE e demonstrou respeito pelos direitos civis e políticos. O povo ucraniano, ao participar em larga escala e ao expressar livremente a sua vontade, mostrou o desejo de decidir o curso do seu país. O dia das eleições decorreu de forma normal e os observadores avaliaram o processo de votação como bom ou muito bom em 97% das assembleias de voto visitadas. A contagem foi considerada como muito boa ou boa em 95% dos casos. A campanha eleitoral foi, de uma forma geral, calma e ordeira. Os candidatos efectuaram a sua campanha, sem impedimentos, ao longo do país. Contudo, alegações, não provadas, de fraudes em larga escala afectaram de forma negativa a atmosfera pré-eleitoral e a confiança dos eleitores. Relativamente a 2004, foram registados progressos significativos na área da liberdade de expressão.
O ambiente pluralista dos media ofereceu aos eleitores uma variedade de informação. No entanto, estes meios de comunicação social estão sujeitos a grandes pressões financeiras e a interesses económicos. A primeira volta das eleições presidenciais foi uma votação boa e competitiva e muito promissora para o futuro da democracia na Ucrânia. Aguardo com expectativa a continuação desta experiência positiva durante a segunda volta que decorrerá em Fevereiro.‖

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