O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

6 | - Número: 041 | 16 de Junho de 2012

Participantes: Presidência: Martin Schulz, Presidente do Parlamento Europeu.

Bureau: Karim Ghellab, Presidente do Parlamento de Marrocos, Hameed Bataineh, vice-Presidente do Parlamento jordano, Fernando Negrão, Presidente da Delegação portuguesa e da 1ª Comissão Permanente da AR;

Comissões: Tokia Saïfi (PPE), Presidente Comissão de Assuntos Políticos, Segurança e Direitos Humanos; Gennaro Malgieri (Itália), Presidente da Comissão para a Promoção da Qualidade de Vida, dos Intercâmbios Humanos e da Cultura; Stefan Schennach (Áustria), Presidente da Comissão da Energia, Ambiente e Recursos Hídricos; Ali Ercoskun (Turquia), Presidente da Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros, Sociais e da Educação.

Convidados: Fathallah Sijilmassi, Secretário-Geral da União para o Mediterrâneo, Werner Hoyer, Presidente do Banco Europeu para o Investimento, Stefan Fule, Comissário para o Alargamento e para a Política de Vizinhança e André Azoulay, Presidente da Fundação Anna Lindh.

Parlamento Europeu: Benarab-Attou (Verdes), Rodi Kratsa (EPP), Isabelle Durante (vice-Presidente do PE – Verdes), Pier António Panzeri (S&D), Ayala Sender (S&D) e Giovani Pitella (Vice-Presidente do PE – S&D) e Georgios Papastamkos (EPP).

Oradores convidados: Dr. Timo Behr (Notre Europe, Paris), Prof. Richard Youngs, (Diretor-Geral do FRIDE, Madrid), Prof. Yves Moisseron (Insitut de Recherche pour le développment, Paris), J. L. Guigou (Délégué Général, Institut de prospective économique du monde méditerranéen, Paris), Andreu Claret (Fundação Anna Lindh, Alexandria) e Prof. Mohamed Gaha (Membro do Conselho Consultivo da Fundação Anna Lindh, Tunisia) (Curriculae Vitae. Anexo II).

Detalhes: O relançamento das relações euro-mediterrânicas e o futuro da União para o Mediterrânio foram os temas sob discussão no seminário:

Dr. Timo Behr (Notre Europe, Paris): referiu que atualmente a UpM confronta-se com quatro opções: 1. Opção zero – desistir-se da UpM, poupa-se dinheiro e desmonta-se esta organização. Isto dificultará qualquer outro tipo de tentativa de iniciativa multilateral para a região; 2. Reforçar as ações económicas e projetos, esquecendo por agora a componente política da UpM. Isto resultará numa UpM que será essencialmente uma ―agência para o desenvolvimento‖. A instituição transformava-se numa organização tecnocrata; 3. Abandonar a sua vocação holística, concentrar-se numa perspetiva política, original, desta organização.
Para se legitimar a agenda política, então terá que se assegurar um maior envolvimento da sociedade civil; 4. Separação da componente política e económica; a UpM transformar-se-á numa conferência diplomática.

Prof. Richard Youngs (Diretor-Geral do FRIDE, Madrid) referiu: O desafio da UpM não é só o de re-energizar os projetos para a região euro-med, mas também apoiar os movimentos da Primavera Árabe sem, no entanto, interferir demasiado num processo que tem que continuar a ser dos próprios. Salientou os seguintes pontos: Os projetos têm que seguir um princípio de diferenciação por país e por ação; Evitar criar muitas expectativas nos países recetores – não há muito dinheiro disponível atualmente na europa (publico ou privado); Muitos dos fundos estão a ser distribuídos para projetos de assistência técnica e muito pouco para a sociedade civil; Consultar Diário Original