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7 | - Número: 041 | 16 de Junho de 2012
É preciso envolver os novos parceiros na região euro-med, como, por exemplo, a China e os EUA – o que implica uma abordagem mais alargada do que pode ser a UpM, evitando assim que esta se torne apenas numa agência para o desenvolvimento.

Prof. Yves Moisseron (Insitut de Recherche pour le développment, Paris) sobre: A ignorância que há na europa sobre o mundo árabe no norte da europa; A necessidade de haver um verdadeiro diálogo entre o norte e o sul; As primaveras árabes demonstraram a verdadeira e continua dimensão religiosa na região; A parceria euro-mediterrânica através da UpM criou a esperança, principalmente no sul, de vir a ser o catalisador para transformar a região do mediterrâneo numa zona de prosperidade, sem sucesso; O processo de Barcelona é um fracasso; Temos que ter muito cuidado e não gastar tempo e recursos a construir instituições que não resolvem os problemas da região; Não temo falta de vontade política (do lado Europeu), mas temo a falta de força política;

Guigou (Délégué Général, Institut de prospective économique du monde méditerranéen, Paris) Destacou: A Tunísia é uma história de sucesso no mundo árabe. Vamos fazer a Tunísia um case-study; Precisamos de assegurar a mobilidade de quadros qualificados; Cada lado do mediterrâneo precisa do outro lado; Temos que assegurar o intercâmbio entre estudantes e professores universitários (norte-sul); A existência de uma disfuncionalidade na política de vizinhança da UE: Comissão por um lado e o Serviço Externo por outro.

Dr. Andreu Claret (Fundação Anna Lindh, Alexandria) e Prof. Mohamed Gaha (Membro do Conselho consultivo da Fundação Anna Lindh, Tunísia)

Realçaram: A importância da cultura e da sociedade civil no processo de democratização das sociedades árabes e do diálogo e entendimento entre o norte e o sul do mediterrâneo; A cultura como uma ferramenta para criar uma sociedade civil plural. Investir na cultura como o melhor investimento para a consolidação das novas democracias; O mediterrâneo como um destino comum; A necessidade de se reescrever os livros de historia para se descobrir um relacionamento muito mais positivo entre os povos do norte e do sul do mediterrâneo.

Conclusões operacionais do Seminário pelo Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz: Para a União para o Mediterrâneo resultar, propomos que o SG da UpM:

1. Identifique e facilite trocas entre cidades e vilas do norte e do sul do mediterrâneo – parcerias económicas, sociais e culturais; 2. Energia solar – Criar um grupo de trabalho para que, com fundos do Banco Europeu para o Investimento, criar-se um projeto entre os países do sul do mediterrâneo e do sul da europa como um futuro de energia: a flagship projet; 3. Cooperação na área da agricultura e recursos hídricos – criar um grupo de trabalho sobre agricultura sustentável e gestão de alimentos na região do mediterrâneo; 4. Criar um fórum mediterrânico – 2 dias de seminário onde a sociedade civil terá o lugar de destaque: membros das comunidades religiosas, artistas, desportistas, ONGs… – ―ç a vez de ouvirmos e não falar‖.

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