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4 DE JULHO DE 2015

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em encontrar líderes políticos com coragem para diminuir a tensão internacional, assistimos a isso na tensão

crescente entre a UE e Rússia mas também dentro da UE com a crise grega. É preciso encontrar um líder

político que tenha a coragem de parar, pensar e dar os passos certos para diminuir tensões.

O Deputado Raúl de Almeida afirmou esta delegação representa cerca 94% dos portugueses, sendo

Portugal um país amigo da Rússia. Destacou a cooperação na área do conhecimento entre a UA e a

Universidade de São Petersburgo, a qual deve ser reforçada. Afirmou que a diminuição do número de turistas

não é positivo, isso deve ser alterado porque o aumento das relações culturais passa também pelo aumento

de contactos turísticos e Portugal tem uma tradição de receber bem todos os que o visitam. A economia

também ajuda a que as relações entre os povos se intensifiquem, devendo esta área ser reforçada,

nomeadamente nas trocas do setor agro-alimentar. O futuro das relações entre os dois países passa por uma

Europa em paz e que saiba dialogar.

Reunião com o Senhor Mikhail Emelianov, 1º Vice-Presidente da Comissão da Duma Estatal de

Política Económica, Desenvolvimento, Inovação e Empreendedorismo

O Senhor Emelianov informou que competia à sua Comissão, entre outras, a área do comércio externo. A

distância geográfica entre Portugal e Rússia não pode constituir barreira para o desenvolvimento das relações

económicas bilaterais.

A economia russa está completamente aberta para o exterior de acordo com as regras da OMC. Os

empresários portugueses quando entram no mercado russo têm acesso também ao Cazaquistão, Quirguistão,

Bielorrússia e Tadjiquistão (Comunidade Económica Euro-Asiática).

Apesar das sanções europeias, e das contra-sanções russas, continuamos dispostos a cooperar. A política

não pode entrar nos negócios e impedir o desenvolvimento de relações entre os países. O bom senso

económico vai vencer e as sanções serão em breve eliminadas, o que vai permitir corrigir o desequilíbrio na

balança comercial bilateral.

Criou-se a imagem da Rússia como um país dependente dos hidrocarbonetos mas isso não é verdade já

que existem tecnologias desenvolvidas na área aeroespacial e materiais compósitos, entre outros.

Existem ainda oportunidades na indústria farmacêutica já que a Rússia importa 80% do que consome.

O Deputado Couto dos Santos afirmou que as principais áreas de cooperação económica abrangem os

setores agroalimentar, indústria farmacêutica, tecnologias da informação e novos materiais (daí a cooperação

da UA com a Universidade de São Petersburgo). Surgiu outra oportunidade de desenvolvimento de

cooperação científica entre as Universidades do Porto e de Perm. Há também um potencial de crescimento

com as PME portuguesas.