O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-D — NÚMERO 36

28

O Presidente da Comissão dos Mártires, Prisioneiros, Veteranos e Combatentes Feridos referiu que os

prisioneiros palestinianos como um assunto de que se fala pouco no mundo. Afirmou que, atualmente há quase

6000 palestinianos, homens e mulheres, nas prisões de Israel. Desde 1977, 855 mil palestinianos forma presos,

quase 1 quinto da população da Palestina. As detenções são efetuadas sem culpa formada, com duração

mínima de 6 meses, sob o regime prisão administrativa. Desde 2002, vários deputados do PLC foram presos, e

65 estão ainda na prisão. A ANP denunciou a situação nos tribunais internacionais, sobretudo no Tribunal Penal

Internacional: a denúncia inclui crimes da guerra, contra a humanidade e contra os presos, e o processo de

colonização.

O Deputado Fayez Sakka referiu-se à vivência na cidade de Belém. A cidade tem 608km2, tendo o distrito

uma população de 186 mil pessoas. A maior ameaça à paz na cidade são os colonatos: a cidade está rodeada

por 22 colonatos, com 110 mil colonos e sofre ataques quase diários dos colonos. Quase todo o território do

distrito foi tomado por Israel para construir colonatos e postos militares, restando palestiniana cerca de 32%. A

água potável é controlada por Israel, sendo a proporção de consumo de 1 litro por palestiniano para 12 litros por

israelita. Considera Belém uma prisão gigante: Israel fecha o aceso à cidade e impede os cultos e a liberdade

de movimentos. A construção das bypass roads consumiu, também, muito terreno.

A Ministra Rula Maa'yaa confirmou que o turismo na Palestina não tem infraestruturas, na medida em que a

ANP não controla fronteiras, nem turistas, nem peregrinos. Não há aeroporto, nem porto. Ainda assim, recebem

dois milhões e meio de turistas por ano. Considera que o turismo na Palestina é muito lesado pela propaganda

israelita contra os palestinianos, já que os turistas não podem passar mais de duas horas em Belém. Espera

que as condições possam vir a permitir aos turistas pernoitar na Palestina. Ainda assim, considera que a situação

melhorou desde 2012, até à última guerra em Gaza em 2014. Esta situação teve também muita influência

negativa sobre sector do turismo na Palestina muitas pessoas têm medo de visitar o país.

Ainda em Belém, a delegação viu o muro de separação, que cerca os colonatos e os separa do território

palestiniano, e o campo de refugiados Aida, administrado pela ONU.