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II SÉRIE-D — NÚMERO 11

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propinas, mas sim para os jovens mudarem as suas vidas através de uma experiência conjunta com outros

estudantes de várias nacionalidades. Afirmou que é sua convicção que ninguém fica mais especialista na área

de estudos, mas torna-se uma melhor pessoa. Considerou que os 30 anos do Programa demonstraram que a

imersão na cultura de outro país e a troca de experiências com estudantes de outros Estados-Membros permitem

uma profunda experiência de integração europeia e contribui decisivamente para a formação de cidadãos

europeus.

A última intervenção coube ao Primeiro-Ministro de Itália, Paolo Gentiloni, que começou por referir que talvez

um dos maiores pecados destes 60 anos de integração tenha sido a incapacidade da União de divulgar a História

europeia de forma consistente e que isso tem consequências, especialmente quando começa a faltar a memória

dos vivos. Considerou fundamental defender os sucessos do projeto europeu. Elencou um conjunto de desafios

que se colocam á União atualmente, entre eles, as migrações, os refugiados, a saída do Reino Unido,

globalização, soberania, etc, defendendo que apenas uma Europa unida lhes pode dar uma resposta satisfatória.

Criticou, ainda, a indulgência face aos nacionalismos e populismos, que, em última análise, permitirá que

avancem. Considerou fundamental que a Europa siga em frente, mas defendeu que a Europa não se poderá

construir criando divisões entre o Norte e o Sul, entre o Ocidente e o Leste, entre uma primeira e uma segunda

divisões. Terminou referindo que deseja que a União continue a 27, mas não excluiu a possibilidade de

cooperações reforçadas no âmbito do Tratado de Lisboa, considerando que se pode e deve fazer mais.

Assembleia da República, 28 de março de 2017.

A Representante Permanente da Assembleia da República junto da UE, Maria João Costa.

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