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27 DE OUTUBRO DE 2017

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Carlos Rojas, Presidente da Delegação espanhola, deu início aos trabalhos, fazendo referência aos

documentos circulados e enfatizando algumas das questões que, do seu ponto de vista, deveriam merecer

ponderação aprofundada: no âmbito do combate ao terrorismo, a maior cooperação com os países de origem,

a cooperação policial e dos serviços de informação, bem como a prevenção da radicalização online.

No que diz respeito à Conferência, e referindo-se ao facto de a Presidência estónia ter anunciado que não

haveria lugar à adoção de Conclusões dos trabalhos, sugeriu que as delegações do Grupo MED ponderassem

a apresentação de um texto comum. Por fim, propôs a realização de uma reunião autónoma deste grupo,

possivelmente em Espanha, para decidir a estrutura, o formato e as áreas a aprofundar na cooperação entre os

países MED.

Costas Douzinas, representante do Parlamento helénico, começou por recordar as origens deste grupo,

nomeadamente a necessidade de afirmar os interesses dos países do sul da UE e contrabalançar outros

formatos regionais que influenciam a tomada decisão a nível europeu. Identificou, em seguida, três áreas de

cooperação: i) o terrorismo; ii) os fluxos migratórios, enfatizando que não se deve relacionar com o terrorismo;

iii) o futuro da UE.

Por outro lado, afirmou que deve ser debatida a ideia de organizar reuniões destas (Grupo MED) fora do

contexto da Conferência interparlamentar, com temas concretos, painéis de peritos e fora de discussão, de modo

estruturado e mais focado.

Aristos Damianou, representante da Câmara dos Representantes de Chipre, começou por sublinhar que é

igualmente importante analisar as condições sécio-económicas dos países do Sul após a crise, considerando

igualmente que deveriam ser estabelecidas reuniões periódicas do grupo MED fora do contexto das

Conferências interparlamentares.

A delegação cipriota interveio ainda para afirmar que deveria ser feita uma intervenção em Plenário da

Conferência, com as principais preocupações do Grupo MED, referindo que a nova governação económica e da

zona euro é um tema decisivo.

O Sr. Deputado José Miguel Medeiros começou por referir que é importante assegurar a presença de todos

os Parlamentos que integram este grupo informal, considerando que seria importante a presença de França,

Itália e Malta para se tomares decisões de maior alcance. Por outro lado, e do ponto de vista da evolução futura

deste fórum, afirmou que deve ser ponderada uma organização mais aprofundada da fase preparatória destas

reuniões, com circulação prévia de documentos e posições, com a troca de impressões sobre os temas que

permita uma discussão mais focada no escasso tempo de debate disponível.

Relativamente às próximas reuniões, considerou que deveria ser promovido um debate sobre a metodologia

e temas a tratar, sendo que estes não poderão afastar-se das temáticas tratadas no âmbito da Conferência

PESC-PCSD.

O chefe da delegação helénica afirmou que seria importante lançar as bases das próximas reuniões, criando

um grupo ad-hoc para debater o formato respetivo (quantas reuniões, locais, periodicidade, organização).

O chefe da delegação espanhola sugeriu que, sendo Chipre o anfitrião da próxima Cimeira de Chefes de

Estado e de Governo dos Estados-Membros do Sul da UE, que se poderia igualmente organizar uma reunião

ad-hoc nesse país para debater o modelo futuro deste Grupo MED parlamentar.

O chefe da delegação cipriota concordou, referindo porém que teria de validar essa decisão com o Presidente

do respetivo Parlamento, dado que o país terá eleições presidenciais dentro de quatro meses. Por conseguinte,

ficou incumbido de, havendo resposta positiva, informar os demais Parlamentos sobre as datas e temas dessa

reunião ad-hoc.

Não foram adotados quaisquer documentos, tendo a reunião terminado pelas 17h.