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Como Presidente da Comissão de Saúde do Parlamento português, tenho a honra de

acompanhar de perto a importante temática da luta contra as dependências, a qual

merece destaque no conjunto das políticas públicas no nosso País.

É minha convicção profunda que os Estados não se podem alhear das suas obrigaçõesem combater o consumo de drogas, já que se trata de uma realidade altamenteperigosa e extremamente negativa para a saúde humana.

Mas a mensagem principal que sinto deve também ser dada é a que se refere à

necessidade de os países reforçarem a colaboração entre si no combate ao tráfico e ao

consumo de drogas, investindo na repressão daquele e na prevenção deste.

Não basta, assim, o reforço da atuação das forças de segurança, já que este combate sópoderá ser ganho pela promoção de uma forte sensibilização da população, em geral, e

dos jovens, em particular, para os perigos e os gravíssimos riscos que o consumo dasdrogas acarretam para a saúde e a vida humanas.

E esse combate não pode ficar só a cargo dos Estados.

Deve acima de tudo envolver toda a sociedade, começando na família, continuando na

escola e envolvendo as iniciativas sociais que se desenvolvem no domínio da prevenção

e da luta contra as dependências.

Esta é pois uma missão de todos e é essa a mensagem e o testemunho que aqui trago a

esta ilustre assistência.

Muito obrigado.

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II SÉRIE-D — NÚMERO 5____________________________________________________________________________________________________

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