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Seán HAUGHEY, Parlamento irlandês, apelou ao progresso na área da defesa, em particular,

a adoção da Bússola Estratégica e do Mecanismo de Apoio à Paz Europeu e Ettore Anton

LICHERI, Senado italiano, apoiou a ideia de um Exército europeu.

Vários oradores apoiaram o pedido de adesão da Ucrânia à UE (entre outros, Peter KMEC;

Kristian VIGENIN, Parlamento búlgaro; Seán HAUGHEY; e Domagoj HAJDUKOVIĆ,

Parlamento croata), mas concordaram que as mesmas condições deveriam aplicar-se

também à Geórgia e à Moldávia. Os representantes do Parlamento croata (Davor Ivo STIER,

Domagoj HAJDUKOVIĆ e Bojan GLAVASEVIĆ) recordaram os longos anos de esforços dos

países dos Balcãs Ocidentais, pedindo que a UE reexaminasse e acelerasse a política de

alargamento da UE, ideia apoiada também por Peter KMEC e Seán HAUGHEY. Kreshnik

ÇOLLAKU, Parlamento albanês, advertiu para o aumento dos movimentos anti-europeus na

região e, no mesmo sentido, Helmut BRANDSTÄTTER, Nationalrat austríaco, alertou para a

ascensão de nacionalismos. Ettore Anton LICHERI e Maka BOTCHORISHVILI, Parlamento

da Geórgia apelaram a um maior apoio de todos ao alargamento.

Muitos parlamentares salientaram que os desafios tinham mudado fundamentalmente nos

últimos tempos, nomeadamente com a situação da Ucrânia (como David SMOLJAK, Senado

checo) e, assim, a UE deveria concentrar-se em questões, tais como a resiliência, a energia,

a independência industrial e alimentar, a autonomia estratégica, a segurança interna, o

sistema eficiente e justo de migração e asilo, e a coerência e estabilidade na área da Política

Externa e de Segurança Comum (PESC), ideia apoiada, entre outros, por Sergio BATTELLI,

Câmara dos Deputados italiana; Georgios KOUMOUTSAKOS, Parlamento grego; e Ioannis

BOURNOUS, Parlamento grego; Kristian VIGENIN; e Marina NIKOLAOU, Parlamento

cipriota. Relativamente à PESC da UE, Peter KMEC defendeu a votação por maioria

qualificada alegando ser mais eficiente.

Muitos oradores concordaram que a Conferência deveria chegar a conclusões equilibradas e

ambiciosas, e a uma avaliação cuidadosa e regular das ações empreendidas pelas

instituições da UE (nomeadamente Othmar KARAS, Parlamento Europeu, e Thomas

HACKER, Bundestag alemão) salientando, também, a importância da transparência de todo

o processo (Roelien KAMMINGA, Parlamento holandês). Alguns oradores consideraram que

a CoFE deveria traduzir-se numa reformulação do projeto europeu, a fim de corresponder

melhor aos desafios atuais (Sergio BATTELLI); outros que a abordagem deveria ser mais

pragmática e centrada nos progressos a realizar nas várias áreas políticas, e não nos aspetos

institucionais (Angel TÎLVĂR, Senado romeno).

Anti POOLAMETS, Riigikogu da Estónia, opôs-se à alteração dos Tratados, solicitou um maior

respeito pelo princípio da subsidiariedade e pela soberania de cada Estado-Membro; Nacho

SÁNCHEZ, Parlamento Europeu, defendeu que a UE deveria abandonar o mecanismo de

alerta precoce e concentrar-se em atividades com impacto real, incluindo o diálogo político.

Reinhold LOPATKA, Nationalrat austríaco, observou que o diálogo com os cidadãos,

especialmente com os jovens, deveria continuar, defendeu um mecanismo permanente de

participação dos cidadãos no processo de tomada de decisão europeu, bem como um papel

de maior destaque para os Parlamentos nacionais, incluindo o mecanismo do «cartão verde»

e saudou a criação do grupo de trabalho da COSAC dedicado a este tema. Kim VALENTIN,

Parlamento dinamarquês, defendeu que o envolvimento dos Parlamentos nacionais não se

deve limitar ao escrutínio das propostas da Comissão Europeia, sugerindo o seu envolvimento

ativo, na fase preparatória, sob a forma de consultas preliminares e que as suas posições

poderiam constar da exposição de motivos da proposta. Mariona ILLAMOLA, Cortes Gerais

espanholas, expressou algum desagrado pelo facto de os Parlamentos regionais não terem

II SÉRIE-D — NÚMERO 4 _____________________________________________________________________________________________________________

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