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uma solução pacífica e Johannes KOSKINEN, Parlamento finlandês apelou a uma

condenação mais ampla da agressão russa a nível da ONU.

Ruairí Ó MURCHU, Parlamento irlandês, elogiou a bravura dos ucranianos e apelou à ajuda

e proteção a todos os afetados pela guerra. Othmar KARAS, Parlamento Europeu, agradeceu

às sociedades civis a ajuda aos refugiados ucranianos e Vladimíra MARCINKOVÁ,

Parlamento da Eslováquia, mencionou a legislação recentemente aprovada na Eslováquia

sobre proteção temporária dos ucranianos, que lhes permite trabalhar, estudar e receber

seguro de saúde. Angel TÎLVĂR, Senado romeno, e Vladimíra MARCINKOVÁ manifestaram

preocupações com a situação nas suas fronteiras com a Ucrânia e asseguraram que os seus

países estavam a fazer os possíveis para ajudar os refugiados ucranianos, apelando a uma

solução comum da UE para prestar ajuda humanitária de forma mais rápida e eficiente (no

mesmo sentido, Sergio BATELLI).

A perspetiva da adesão da Ucrânia à UE foi igualmente abordada (nomeadamente Domagoj

HAJDUKOVIĆ, Parlamento croata; Igors PIMENOVS, Parlamento da Letónia, Riina SIKKUT,

Parlamento da Estónia; Denitsa SIMEONOVA, Parlamento búlgaro; e Angel TÎLVĂR)

lembrando que a UE não deve esquecer, neste contexto, os Balcãs Ocidentais (Ondřej

BENEŠÍK; Fridon LALA, Parlamento do Kosovo).

Foram também apresentadas propostas para uma maior autonomia estratégica e uma

cooperação reforçada em matéria de segurança e defesa. Dario STEFANO e Angel TÎLVĂR

saudaram a criação do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz; Seán HAUGHEY, Parlamento

irlandês, expressou a necessidade de finalizar a Bússola Estratégica e Nacho SÁNCHEZ

AMOR, Parlamento Europeu, salientou a necessidade de reforçar as capacidades conjuntas

de serviços de inteligência da UE. Johannes KOSKINEN declarou que a Finlândia estava a

analisar as perspetivas de uma futura adesão à OTAN. Anton HOFREITER, Bundestag

alemão, aludiu aos desafios da autonomia estratégica no sector da energia e Riina SIKKUT

concordou que a independência energética deveria estar no topo das prioridades da UE.

O Senhor Deputado Luís CAPOULAS SANTOS (PS) interveio nesta sessão, em nome da

delegação, juntando a voz do Parlamento português à de todos aqueles que repudiam e

condenam a agressão da Rússia à Ucrânia. Saudou a unidade e a pronta resposta da UE,

ainda que a considere insuficiente, assim como a boa articulação com os principais aliados

no plano internacional. Declarou a «agressão monstruosa» e violadora de todos os

princípios morais e de todas as regras de direito internacional, considerando não existirem

palavras que traduzam a revolta e a indignação que provoca. Afirmou não se poder

regressar a um tempo da história recente que se julgou jamais se repetir e, sobretudo,

insistiu não se poder permitir que a morte, a destruição e a barbárie se banalizem e

regressem ao continente europeu, pondo em causa um modelo social que levou 80 anos

a construir e que é o mais respeitador dos direitos humanos. Reiterou que o parlamento e

as autoridades portuguesas estão empenhados em colaborar em todas as frentes por

forma a que um cessar-fogo imediato se concretize e se inicie um processo negocial para

uma solução pacífica e duradoura para o conflito. Por fim, disse apoiar e subscrever, sem

reservas, o projeto de declaração apresentado, pela tróica da COSAC.

26 DE ABRIL DE 2022 _____________________________________________________________________________________________________________

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