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saudáveis na UE, tais como os depósitos de gás líquido no Mediterrâneo Oriental, instando a

UE a dar ao Chipre os meios para explorar essas reservas; e Ana-Maria CĂTĂUŢĂ, Câmara

dos Deputados romena, invocou a necessidade de assegurar que as populações da UE não

sofressem de escassez energética. David SONGULASHVILI, Parlamento da Geórgia,

recordou a posição estratégica da Geórgia no Mar Negro e Charles KINNOULL, Câmara dos

Lordes do Reino Unido, salientou a urgência em acelerar a transição verde e reduzir a

dependência do gás russo.

Ioan Sorin BUMB, Senado romeno, apelou a soluções viáveis em energia verde, incluindo a

energia nuclear. No mesmo sentido Ľudovít GOGA, Parlamento da Eslováquia, e Barbara

MASINI, Senado italiano, observaram que o gás natural e a energia nuclear tinham de fazer

parte do processo de transição. Em sentido diverso Bojan KEKEC, Conselho Nacional

esloveno, levantou preocupações sobre as centrais nucleares enquanto potenciais alvos

estratégicos. Anton HOFREITER, defendeu a importação de gás líquido, manifestando

otimismo nas tecnologias modernas, acreditando que as energias renováveis se tornariam

uma base acessível para a reindustrialização.

Nas suas intervenções, Domagoi HAJDUKOVIĆ, Parlamento croata; Ana-Maria CĂTĂUŢĂ;

Ruairí Ó MURCHÚ, Parlamento irlandês, e Satu HASSI, Parlamento finlandês, aludiram às

temáticas das energias renováveis. Domagoi HAJDUKOVIĆ abordou a questão de adaptar a

política agrícola comum à transição verde; Satu HASSI observou que a UE era pioneira

mundial no desenvolvimento de tecnologias de energias renováveis, e referiu-se ao último

relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas da ONU sobre impactos,

adaptação e vulnerabilidades associadas à crise climática e Ana-Maria CĂTĂUŢĂ lembrou

que 40% da eletricidade produzida na Roménia era proveniente de fontes renováveis.

O aumento dos preços da energia e o seu impacto para os cidadãos e empresas foi também

muito debatido (nomeadamente, Ľudovít GOGA e Barbara MASINI). Dolors MONTSERRAT,

Parlamento Europeu, saudou a cooperação dos Estados-Membros na transição, combinando

energias renováveis, gás e nuclear e encontrando formas de compensar as famílias (no

mesmo sentido Ruairí Ó MURCHÚ); Didier MARIE, Senado francês, defendeu uma transição

inclusiva, envolvendo os cidadãos; Gaëtan VAN GOIDSENHOVEN, Senado belga, expressou

preocupações sobre o poder de compra; e Lucrezia Maria Benedetta MANTOVANI, Câmara

dos Deputados italiana, apelou à salvaguarda do emprego em sectores afetados pelas

políticas verdes.

Liliana TANGUY, Assembleia Nacional francesa, focou o Mecanismo de Ajustamento das

Fronteiras de Carbono, enquanto elemento-chave do pacote objetivo 55 e um instrumento

central para a competitividade das empresas europeias e para encorajar a ambição de países

terceiros neste domínio. Dimitris KAIRIDIS, Parlamento grego, concordou com a adoção de

medidas em relação aos países terceiros e às importações de produtos feitos em desrespeito

do ambiente e Nik PREBIL sublinhou a necessidade de outros atores internacionais seguirem

o exemplo e desejou que a UE também se mantivesse unida na luta contra as alterações

climáticas. Neste contexto Martin KINNUNEN, Parlamento sueco, expressou preocupações

sobre algumas das propostas da Comissão, tais como o Fundo Social para o Clima e as

propostas relativas ao uso da terra e à silvicultura. Mehmet Sait KIRAZOĞLU, Parlamento

turco, e Bjarni JÓNSSON, Parlamento da Islândia, confirmaram o compromisso dos seus

países com os objetivos do Acordo de Paris e Charles KINNOULL, saudou o Pacto Climático

de Glasgow.

26 DE ABRIL DE 2022 _____________________________________________________________________________________________________________

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