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os refugiados podem enfrentar, as mulheres refugiadas têm um nível adicional de opressão

devido à discriminação de género;

• Quando obrigadas a fugir das suas casas, muitas mulheres e raparigas migrantes,

refugiadas e requerentes de asilo, tanto nos países de origem, como nos destinos, são

mais expostas a riscos de violência baseada no género, tais como violação, outras formas

de agressão sexual, violência doméstica, tráfico, e casamento precoce ou forçado;

• Dados das Nações Unidas referem que 1 em cada 5 mulheres refugiadas experimentam

violência sexual. Algumas refugiadas sofrem violência sexual e violência baseada no

género ao fugirem dos contextos de conflito e crise. Basta olharmos para o número de

mulheres violadas e abusadas sexualmente devido à guerra na Ucrânia também dispara.

Não há números exatos, mas há provas de que a violência baseada no género tem sido

praticada pelas tropas russas durante a guerra na Ucrânia;

• Também os perigos de atravessar uma zona de guerra são imprevisíveis, por isso, muitas

refugiadas optam pelo risco conhecido de permanecerem nas suas casas, em cidades cada

vez mais sitiadas e à mercê dos opressores;

• Vejamos os relatos de violência sexual por tropas russas, recolhidos na Ucrânia, que

abrangem vítimas de todas as idades: desde crianças a idosos, tanto homens como

mulheres. A violação e os abusos são também utilizados como arma de guerra. O objetivo é

ferir de forma mortal a integridade da vítima;

• Muitas refugiadas enfrentam barreiras à inclusão nas economias locais, o que torna a

procura de estabilidade para as suas famílias um desafio. Os impactos económicos

negativos relacionados com as restrições do coronavírus tornaram as finanças mais difíceis.

Para as mulheres refugiadas, as barreiras são ainda maiores à medida que a discriminação

de género fecha as portas ou leva a salários mais baixos;

• Apesar destes riscos, as mulheres e raparigas são fortes, resilientes e sabem melhor do que

ninguém o que precisam e o que desejam em tempos de crise.

• Contudo, se investíssemos em oportunidades económicas para as mulheres refugiadas,

poderíamos ajudar a colmatar lacunas na pobreza, igualdade de género e trabalho inclusivo

- tudo isto ao mesmo tempo que ajudamos as economias à escala local e global.

• Como legisladores, temos a missão de elaborar melhores políticas para as mulheres e

raparigas que se encontram deslocadas à força.

• Devem ser tomadas medidas para assegurar que as mulheres migrantes, refugiadas e

requerentes de asilo tenham acesso aos seus direitos humanos e sociais em relação à

liberdade individual, emprego, habitação, saúde, educação, proteção social e bem-estar

30 DE AGOSTO DE 2022 _______________________________________________________________________________________________________________

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