O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-D — NÚMERO 48

10

Diante desse cenário, Portugal agiu rapidamente, enquanto seus cidadãos se prontificaram a ajudar, abrigar,

empregar e ensinar a língua portuguesa aos refugiados ucranianos que chegavam ao país. Novas pontes de

comunicação foram estabelecidas e medidas de apoio implementadas pelo Governo português.

Portugal aprovou mais de 58 mil estatutos de proteção temporária a pessoas que fugiram da guerra na

Ucrânia, 25 % do total, são menores. Constatou-se também que alguns desses menores chegaram

desacompanhados dos pais ou representante legal, o que os coloca em situação de vulnerabilidade e possível

perigo. Assim, foram delineadas medidas específicas de acolhimento, acompanhamento e apoio social a estes

menores.

Foram adotadas várias medidas de apoio, em áreas como a habitação, apoio social, saúde, ajuda

humanitária, educação e acolhimento.

A maioria dos refugiados em nossos países são mulheres e crianças, o que retarda sua inserção no mercado

de trabalho, devido à falta de apoio familiar para cuidar dos filhos. Portanto, é necessário manter uma rede de

apoio contínua para permitir que essas mulheres trabalhem e sustentem seus filhos.

Apesar de todo o nosso apoio, continuamos a assistir às dificuldades de uma comunidade a tentar adaptar-

se a um novo país e a uma situação temporária sem fim à vista. É importante estarmos atentos às necessidades

das mulheres e crianças ucranianas neste momento difícil de suas vidas.

Muitas vezes, assumimos que a parte mais difícil de fugir de um conflito é sair da área afetada, mas, para as

mulheres, é muito mais do que isso. As mulheres nessas situações são frequentemente encontradas em uma

posição em que são forçadas a aceitar condições precárias e abusos que, de outra forma, não aconteceriam.

Não me estou a referir apenas a questões de subsistência. As mulheres ucranianas também são vulneráveis

a riscos relacionados a gênero, como tráfico humano, violência sexual e falta de acesso a bens essenciais, como

alertou a ONU.

É importante apoiar essas mulheres e crianças em todos e cada um de nossos países, enquanto continuamos

nossos esforços pela paz.

Para que possamos garantir o futuro da Ucrânia e o futuro de toda a Europa.

Receção no Parlamento austríaco

Chegada ao Parlamento austríaco

Günter Kovacs, Paula Cardoso e Wolfgang Sobotka