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II SÉRIE-D — NÚMERO 48

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O Diretor do Gabinete do Secretário-Geral da OSCE, Luca Fratini, pronunciou-se em nome da Secretária-

Geral Helga Maria Schmid, que foi convidada a participar em alguns eventos com o Secretário-Geral da ONU,

António Guterres, e vários ministros em Nova York no contexto de um ano da guerra contra a Ucrânia.

No início da sessão de abertura, houve um minuto de silêncio pelas vítimas da guerra na Ucrânia e pelos

47 000 que morreram nos terremotos devastadores na Turquia e na Síria.

Reunião da Comissão de Assuntos Políticos e Segurança

A reunião teve a participação da Deputada Paula Cardoso e do Deputado Luís Graça e contou com o discurso

de abertura de Richard Hudson (MP, EUA), Presidente da Comissão, apresentação do Embaixador Stelian

Stoian, Presidente da Comissão de Segurança do Conselho Permanente da OSCE e Representante

Permanente da Roménia junto da OSCE, apresentação do Embaixador Siniša Bencun, Presidente do Fórum

para Cooperação em Segurança e Representante Permanente da Bósnia e Herzegovina junto da OSCE,

apresentação do Embaixador Kairat Abdrakhmanov, Alto Comissariado da OSCE para as Minorias Nacionais

(HCNM), apresentação da Embaixadora Tuula Yrjölä, Diretora do Centro de Prevenção de Conflitos da OSCE,

apresentação do MP Laurynas Kasciunas (Lituânia), Relator da Comissão, sobre suas ideias e intenções em

relação ao seu relatório para a 30.ª Sessão Anual em Vancouver e após as apresentações, realizou-se um

Debate Especial:Um ano de guerra da Rússia contra a Ucrânia: entendimento Papel, Funcionamento e

Contribuições da OSCE.

Neste debate participou o Deputado Luís Graça, que disse:

Há um ano, muitos de nós aqui em Viena fomos surpreendidos pela invasão injusta da Ucrânia pela

Federação Russa.

Um ano depois, talvez tão surpreendente quanto o início da invasão, parece cada vez mais claro que a Rússia

não pode e não será capaz de vencer a guerra que iniciou.

A Ucrânia resiste, aliás, a invasão deu corpo e alma à soberania e independência ucraniana e conseguiu o

que para muitos era improvável: criou um espírito de unidade política na Europa, reforçou os laços da Europa

com os Estados Unidos da América, relançando o papel da NATO.

O discurso de Putin que ouvimos esta semana é a antítese do simbolismo da visita do presidente Biden a

Kiev.

Por um lado, a Luz da fraternidade internacional e do respeito pelo direito internacional e, por outro, um pobre

discurso sem qualquer capacidade mobilizadora, que se resume à ameaça de suspensão dos tratados

nucleares, que aumentam, diria até perigosamente, aumentam, o nível de isolamento internacional da

Federação Russa e expor o isolamento de Putin do que está acontecendo de verdade.

Se assim é do ponto de vista político, no terreno o desenrolar da guerra não é diferente.

A força de vontade e determinação ucraniana com apoio militar internacional impede a Rússia de realizar a

invasão iniciada há um ano.

E se a Rússia não pode vencer militarmente a resistência ucraniana, a grande questão é se alguém pode

vencer militarmente esta disputa?

É aqui que acredito que a OSCE AP junto com as Nações Unidas podem desempenhar um papel crucial se

pensarmos e admitirmos que esta é uma organização plural, composta por países que olham o mundo de