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291 | - Número: 021 | 2 de Abril de 2009

CONFIDENCIAL  Há, ainda, a assinalar o reforço da relação da PHS com a face institucional da extrema‐
direita – o PNR – numa tentativa de instrumentalização da opinião pública a favor de 
ideais ultranacionalistas. 
No que se refere à extrema‐ esquerda, nomeadamente aos sectores conotados com os 
meios  anarco‐ libertários  e  ecologistas  radicais  e,  por  outro  lado,  com  o  movimento 
Alterglobalização,  registou‐ se  um  maior  dinamismo  comparativamente  a  anos 
anteriores, em termos de indícios de radicalização de alguns núcleos activistas.  
A  crise  financeira  internacional  veio  centrar  e  reforçar,  junto  dos  núcleos 
alterglobalização, a luta contra o modelo capitalista‐ liberal, debatendo a necessidade de 
novos esforços de mobilização e de intervenção global junto das sociedades. Assim, nos 
fóruns e mediacenters alternativos, na Internet, intensificou‐ se a crítica aos EUA, sob a 
acusação de manipulação económica dos mercados mundiais, aproveitando os discursos 
antiglobalização para a descredibilização do referido modelo, com vista ao alargamento 
de sua base social de apoio.  Contraterrorismo O grau de ameaça terrorista islamista em Portugal manteve‐ se moderado, não tendo 
sido detectados casos de formação de células terroristas locais, nem de radicalização 
violenta  ou  de  recrutamento  para  organizações  terroristas  no  seio  das  nossas 
comunidades. Acresce que o nosso país não se configurou como alvo das ameaças da Al 
Qaida  e  grupos  associados,  não  tendo  sido  feita  qualquer  menção  a  Portugal  nos 
comunicados destas organizações. 
O SIS esteve especialmente envolvido na detecção de eventuais ligações a Portugal das 
várias células terroristas desmanteladas na Europa, em especial em Espanha, Bélgica e 
Itália, não se tendo detectado indícios consistentes de conexões em território nacional.  
Ao  nível  dos  grupos  terroristas  de  matriz  revolucionária,  designadamente  no  que 
concerne  à  ETA  (Euskadi  Ta  Askatasuna),  também  não  foi  detectada  a  existência  de 
qualquer estrutura permanente de apoio logístico em Portugal.