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289 | - Número: 021 | 2 de Abril de 2009

CONFIDENCIAL   
Serviço de Informações de Segurança Introdução Em matéria de Contra‐ Criminalidade Organizada e Contra‐ Subversão continuaram a ser 
desenvolvidas as linhas de trabalho dedicadas à prevenção e ao combate ao crime de 
branqueamento de capitais de proveniência ilícita, ao narcotráfico e à imigração ilegal, 
tendo‐ se  ampliando  o  número  de  projectos  a  desenvolver  e  mantendo‐ se  em 
exploração programas de acompanhamento permanente das actividades relacionadas 
com a monitorização das zonas urbanas sensíveis, em termos de detecção de focos de 
acção  violenta  contra  a  autoridade  do  Estado.  Foram,  igualmente,  objecto  de 
acompanhamento as actividades relacionadas com grupos violentos e organizados que 
se têm destacado no Porto e em Lisboa, pela violência utilizada na gestão de territórios 
de crime com grave impacto na segurança das populações. Ainda no mesmo quadro 
detecção  de  ameaças  à  Segurança  Interna,  procedeu‐ se  à  análise  dos  fenómenos 
surgidos  em  alguns  sectores  que,  pelas  suas  características,  pudessem  provocar 
perturbações violentas na harmonia e coesão sociais. 
No ano de 2008 o terrorismo islamista e as suas manifestações na cena internacional, a 
par  das  actividades  da  ETA,  continuaram  a  justificar  o  investimento  do  SIS  no  seu 
acompanhamento  privilegiado,  com  esforço  acrescido  na  cooperação  nacional  e 
internacional para a prevenção destas ameaças.  
No  decorrer  de  2008,  o  SIS  reforçou  as  actividades  tendentes  à  identificação, 
caracterização  e  monitorização  de  estruturas,  actores  e  acções  de  Serviços  de 
Informações  estrangeiros,  no  território  nacional,  susceptíveis  de  constituir  ameaça  à 
segurança interna.   Contra-Criminalidade Organizada Portugal, devido à sua posição geográfica e às relações privilegiadas que mantém com 
alguns países da América Latina e de África, enquadra‐ se nas estratégias internacionais 
de algumas estruturas do crime organizado, apresentando‐ se como um nicho potencial 
de mercado para a prática directa de actividades ilícitas, como território de trânsito para 
diversos tráficos, e, igualmente, para operações de branqueamento de capitais, mesmo 
que o ilícito de origem tenha sido praticado noutros países.  
Assim,  durante  o  ano  de  2008,  manteve‐ se  o  acompanhamento  sistemático  de 
estruturas do crime organizado transnacional com potenciais interesses e influência no 
nosso  país,  procedendo‐ se,  consequentemente,  à  sua  caracterização,  avaliação  de