O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

292 | - Número: 021 | 2 de Abril de 2009

CONFIDENCIAL  Contra-espionagem e contraproliferação O incremento das actividades de contra‐ espionagem justifica‐ se por Portugal continuar 
a ser, nas mais diversas áreas (política, económica e tecnológica), alvo da recolha de 
informações, por parte de diversos Serviços de Informações estrangeiros. 
A necessidade de protecção dos interesses económicos levou ao desenvolvimento de 
acções que visaram a salvaguarda dos sectores estratégicos e do esforço de inovação 
realizado  ao  nível  doméstico  face  às  ameaças  que  sobre  eles  impendem, 
nomeadamente a espionagem económica e industrial, fusões e aquisições hostis para o 
interesse nacional. O agravamento da crise financeira internacional e a sua propagação 
sobre  a  economia  real  motivaram  um  incremento  das  actividades  do  Serviço,  neste 
quadro. 
No actual contexto geopolítico mundial, em que a questão da proliferação de armas de 
destruição maciça (ADM) tem permanecido no centro da atenção política dos países 
ocidentais,  o  Serviço  continuou  a  privilegiar  a  detecção,  em  território  nacional,  de 
possíveis actividades de procurement, por parte de redes de aquisição clandestina, com 
o objectivo de impedir a transferência de bens e tecnologia tangível e intangível para 
programas ADM.  
Assim,  a  actividade  realizada,  neste  âmbito,  centrou‐ se  no  apoio  ao  controlo  de 
exportações  e,  principalmente,  na  sensibilização  das  empresas  portuguesas  para  a 
questão  da  proliferação,  tendo  em  vista  evitar  o  envolvimento  das  mesmas  em 
situações que possam danificar a sua imagem e credibilidade sem pôr em causa a sua 
capacidade comercial e de exportação.