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CASA2013‐RelatóriodeCaracterizaçãoAnualdaSituaçãodeAcolhimentodasCriançaseJovens

concorre, aliás, a constatação de uma maior proximidade entre o tecnicamente

proposto e o judicialmente consignado.

Por outro lado, é importante reter que para 704 crianças e jovens, a maioria com

idades entre os 12 e os 20 anos (e não se perdendo de vista a continuidade de

atenção a eventuais oportunidades de integração em seio familiar seguro) o seu

projeto é o da permanência prolongada em acolhimento, face à respetiva situação de

saúde ou incapacidades de natureza diversa, acrescida de ausência de suporte

familiar capacitado para a manutenção dos seus cuidados especiais.

Relativamente, ainda, a outros projetos de vida legalmente previstos, serão os

mesmos, contudo, e dada a sua natureza, considerados em alternativa quer à

reintegração na família de origem quer a um processo mais associado à

autonomização do jovem. Assim, tendo em consideração não apenas os

condicionalismos decorrentes da já referida natureza das mesmas como também

outros fatores mais externos, de caráter económico, social e cultural, os projetos de

vida direcionados para uma reintegração na família alargada, para a confiança a

terceira pessoa ou para o apadrinhamento civil continuam a ter uma representação

numérica menos expressiva e, ainda, com oscilações anuais também não

significativas.

Relativamente às crianças e jovens que cessaram a situação de acolhimento indo

para o meio natural de vida (2.284 -91,2% em 2013, pesos idênticos aos verificados

em 2012 – 2.382 – 92%), mantém-se a predominância da reintegração na família

(941), seguida da adoção (389) e, em terceiro lugar, da autonomização (178).

Os jovens adultos

A continuidade da situação de acolhimento para 385 jovens com mais de 21 anos de

idade remete para a importância em se garantir, quando assim diagnosticada, a

adequada proteção e apoio a uma população particularmente vulnerável, quer pela

necessidade de autonomização precoce, antes da idade normativa, quer, por outro

lado, pela presença de problemáticas como a deficiência ou doença mental. Torna-se

assim fundamental a necessidade de se investir na crescente implementação de

soluções no sistema de ação social em geral, mas também, mais especificamente, na

rede social e em todas as parcerias no âmbito da cooperação ou outras, capazes de

permitir respostas de caráter institucional ou comunitárias capacitadas para apoiar as

necessidades destes jovens adultos. No caso de jovens adultos com deficiência/

doença mental, será necessário então impulsionar a sua transição para respostas

institucionais ou com suporte institucional, tais como lares residenciais ou outras, no

caso dos jovens em processo de autonomização, a difusão de metodologias de

5 DE ABRIL DE 2014 111