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II SÉRIE-E — NÚMERO 2

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Em 2015

o A imprensa é o segundo meio de comunicação tradicional com maiores audiências em Portugal. Em

2015, 62,0 % dos portugueses leram ou folhearam a última edição de um qualquer título de imprensa.

Contudo, a circulação de publicações periódicas tem sofrido quebras ano a ano, sendo a circulação

em papel o segmento mais afetado. Por seu lado, as assinaturas digitais têm vindo a ganhar interesse

entre os portugueses;

o Em 2015, entre as publicações impressas nacionais de informação nacional, o Correio da Manhã

mantém-se como o diário com maior circulação nacional, também esta publicação se destaca por ter

o maior rating de audiência, sendo lido diariamente por uma média de 1 173 milhões de pessoas. O

jornal semanal Expresso e a revista semanal Visão, destacam-se por ter a maior circulação impressa

nos segmentos respetivos. Considerando as assinaturas digitais, o diário Público apresentou maiores

valores médios de circulação;

o Em 2015, sete em cada dez pessoas entre os 16 e os 74 anos em Portugal ligaram-se à internet;

o Considerando os agregados domésticos, 70 % das famílias tinham acesso à internet, sendo a banda

larga a ligação mais usada entre estas famílias. Contudo, Portugal é dos países da Europa com uma

das maiores taxas de pessoas que não acedem frequentemente à rede;

o A banda larga móvel apresenta uma taxa de penetração superior à da banda larga fixa, facto que

possibilita que cada vez mais os consumidores possam aceder a conteúdos digitais através de

equipamentos móveis e adotem novas formas de consumo. O aumento da banda larga móvel está

relacionado com crescimento de utilizadores de smartphones em Portugal;

o A fibra ótica foi a principal responsável pelo aumento da banda larga fixa, mas o cabo continua a ser

a tecnologia de acesso à internet mais usada. Em termos de audiência de internet, os portugueses

navegaram online cerca de 1 273 milhões de horas e o domínio de página mais visto em 2015 foi o

motor de busca google.pt, seguido pela rede social facebook.com; contudo, os portugueses

despenderam mais tempo na rede social Facebook e no site para visionar e partilhar vídeos YouTube.

Investimento publicitário

O investimento publicitário tem vindo a ser afetado pela crise económica que Portugal enfrenta. Segundo a

ERC, este investimento tem evoluído conforme o consumo dos media, afetando de forma positiva uns segmentos

e negativamente outros.

Entre 2005 e 2015 as receitas publicitárias na imprensa diminuíram e, a internet apresenta um aumento do

investimento em publicidade. Tendo, de acordo com dados do grupo Omnicom, este aumento sido de quase 11

vezes o seu valor, posicionando-se em 2015 na terceira posição entre os suportes com maior investimento em

publicidade.

A televisão recebe a maior quota de investimento publicitário, com percentagens acima dos 50 %, sendo esta

maiormente direcionadas para os canais generalistas; por seu lado, os canais por cabo recebem menos de 15

% das receitas.