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II SÉRIE-E — NÚMERO 4

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intervenção inferior a 20 minutos.

Figura 5. Indicadores de todo o tipo de meios quanto aos tempos de intervenção por concelho em tempos médios de intervenção referentes a todo o ano (esquerda) e aos meses de julho a setembro (centro) assim como as percentagens de ocorrências com tempo inferior a 20 minutos (direita). Fonte: SGIF 2001-2019.

Da análise da Figura 5 pode concluir-se que a rapidez de intervenção é bastante heterogénea no território

do continente sendo naturalmente maior a rapidez de intervenção nos meses de julho a setembro quando se

reforçam os meios. A mesma heterogeneidade geográfica é visível no mapa da direita da Figura 5, que

evidencia as percentagens de ocorrências com tempos de intervenção inferiores a 20 minutos, como aponta o

PNDFCI.

Da comparação das Figuras 4 e 5 conclui-se facilmente que nas áreas em que o número total de

ocorrências é maior há em geral maior rapidez de intervenção, mas que o objetivo do PNDFCI de que a

primeira intervenção ocorresse em menos de 20 minutos está ainda longe de ser conseguido em áreas

significativas do território, algumas delas coincidentes com áreas de menor densidade populacional em que

ocorrem grandes incêndios.

Sendo particularmente importante a rapidez da primeira intervenção nos meses de julho a setembro,

quando os meios dedicados ao ataque inicial são reforçados, é interessante saber como evoluiu, ao longo do

período em análise (2001-2019) a rapidez da primeira intervenção (Figura 6).

Figura 6. Evolução dos tempos de intervenção de 2001 a 2019. Dados SGIF.