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14 DE NOVEMBRO DE 2019

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5.1 – OS CORPOS DE BOMBEIROS

Não cabe naturalmente neste estudo fazer a história dos Corpos de Bombeiros em Portugal, uma história

tão rica e interessante e em que está ainda muito por conhecer, apesar de algumas excelentes contribuições,

como a obra em dois volumes coordenada por F. Hermínio Santos: «Bombeiros Portugueses – Seis Séculos

de História 1935-1995», publicada em 1995 pelo Serviço Nacional de Bombeiros e a Liga dos Bombeiros

Portugueses.

Importa aqui apenas referir que, desde 1995, apesar de algum decréscimo nos números, existe uma

estabilidade geral dos Corpos de Bombeiros e da sua distribuição no território (Figura 9).

Figura 9. Comparação do número de bombeiros por tipo e distrito em 1995 (LBP 1996) e 2019 (ANEPC).

Da análise da Figura 9 é claro que, apesar da estabilidade do número de Corpos de Bombeiros, existe

alguma diminuição no número total de bombeiros de 1995 para 2019 sendo a sua distribuição por tipo e por

distrito muito equivalente naqueles dois anos. Manteve-se durante todo este período uma grande dominância

dos bombeiros das associações humanitárias, complementadas por sapadores nos distritos das grandes

cidades (Lisboa, Porto, Coimbra, Setúbal, Braga e Faro) e por bombeiros municipais noutros distritos

(Santarém, Faro, Coimbra, Leiria, Viana do Castelo e Viseu).

Considerando a distribuição geográfica de proximidade em todo o território, os Corpos de Bombeiros são

indiscutivelmente os primeiros guardiões das comunidades, a quem os cidadãos recorrem quando sujeitos aos

mais variados e diferentes tipos de riscos. Relativamente aos 442 corpos de bombeiros existentes em Portugal