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PNDFCI 2006 - 2018 PNGIFR 2020-2030

METAS E INDICADORES

«As linhas programáticas atrás identificadas são,

em resumo, a estrutura de uma ação concertada

para vencermos o grave problema de segurança

interna que são os incêndios florestais. Ao mesmo

tempo que fazemos cumprir o nosso objetivo de

reduzirmos a área ardida a menos de 100 mil

hectares/ano em 2012.

Assentes os objetivos de médio prazo, importa

perspectivar o desenvolvimento do Plano para além

de 2012. Independentemente das mudanças que se

vierem a verificar, no campo institucional,

programático, económico e informacional, não

deixamos de ter presente que é objetivo em 2018

verificar-se uma área ardida anual inferior a 0,8% da

superfície florestal constituída por povoamentos.

Ao mesmo tempo se verificará a consolidação dos

diversos sistemas de prevenção, vigilância, deteção

e combate o que nos permitirá reduzir, até 2018, para

menos de 75 o número de incêndios ativos com

duração superior a 24 horas.

As mudanças estruturais que se vão fazer sentir até

2018, ao nível da instrução de novos métodos de

organização ao nível da 1ª intervenção e combate

fazem antever a possibilidade de serem

conseguidos os objetivos propostos de diminuir

para menos de 0,5% o número de reacendimentos.»

«A governança do SGIFR manifesta-se ainda

através de uma cultura de avaliação, assente

num sistema de indicadores e metas, ambiciosas,

mas realistas, que norteiam a ação na

concretização dos objetivos fixados.»

(…)

«Recorda-se ainda o compromisso de

neutralidade carbónica assumido por Portugal

para o ano 2050. Para que tal aconteça, a

capacidade de sumidouro carbónico do país terá

que crescer até às 13 Mton/ano, valor que implica

uma redução da área anualmente ardida em

fogos rurais para metade.»

«Reduzir o número de ignições em dias com

severidade meteorológica elevada DSR>15 ou

superior, que pela sua tipologia, local e altura em

que ocorrem apresentam maior risco.»

Quanto às Metas por Orientação Estratégica,

apesar de não se encontrarem indicadas no

PNGIFR, estas surgem no documento de

apresentação pública:

 Total de incêndios com área superior a

500 hectares fixar-se em 0,3%

 Área ardida < 600 mil em 11 anos

Menos 80 % de ignições em dias de elevado risco

de incêndio

Deve registar-se como muito positiva a consideração do fator meteorológico na definição das

metas e indicadores. Recomenda-se que esta abordagem seja estendida a mais metas e

indicadores.

A definição de metas é sempre um exercício difícil porque se pretende sempre ser ambicioso,

mas colocar a fasquia demasiado alta pode ser contraproducente. A dependência do fator

meteorológico deve ser reconhecida e usada nos indicadores.

6 DE FEVEREIRO DE 2020________________________________________________________________________________________________________

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