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28 DE JANEIRO DE 2021

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• Internet

O número de pessoas que contactaram com a Internet continua a crescer, sendo o telemóvel ou smartphone

o dispositivo de acesso mais frequente.

Em termos de audiências de Internet dos sites dos grupos de media, o site de televisão da TVI destacou-se

com o maior reach. Por outro lado, o site do Correio da Manhã apresentou o maior alcance e número de

visualizações entre os sites de informação. Já nos sites de rádio, a TSF foi a mais contactada pelos internautas,

contudo a Rádio Comercial e a RFM tiveram o maior número de visualizações.

Investimento publicitário: A evolução do mercado nos últimos 10 anos

A televisão é o segmento que capta a maioria do investimento dos anunciantes, embora as fontes citadas

variem em relação ao seu peso, sendo maior na Marktest do que o estimado pela Omnicom. O mesmo acontece

com o investimento em publicidade digital, setor que ocupa a segunda posição dos segmentos com maior

investimento. As estimativas da Omnicom apresentam uma maior proporção do que o calculado segundo os

dados da Marktest. Por outro lado, a imprensa e a rádio, têm um peso substancialmente menor quando analisada

a repartição do investimento publicitário entre os meios de comunicação.

Os canais em sinal aberto – RTP1, SIC e TVI – representam a principal fatia do investimento em publicidade,

contudo, anualmente, as receitas publicitárias nos canais por cabo aumentaram. Os valores de ambas as fontes

sugerem que os descontos praticados na televisão estejam, em média, na ordem dos 97%.

O investimento publicitário em rádio está a aumentar desde 2015, já a imprensa é o segmento que mais

recuou entre 2009 e 2019. As diferenças entre os valores apresentados por ambas as fontes indicam que na

imprensa os descontos praticados são maiores do que na rádio, especificamente estima-se que em média a

imprensa sofra descontos de 95% e a rádio de 84%.

Registo de órgãos de comunicação social

Em 2019, encontravam-se inscritas 1725 publicações periódicas. Do universo das publicações ativas em

2019, 603 são jornais, sendo 138 diários, 130 semanais, 94 quinzenais, 165 mensais e 76 com outras

periodicidades. Relativamente a empresas jornalísticas encontravam-se inscritas 309, com maior expressão as

sociedades por quotas (263) e as sociedades anónimas (28). No mesmo ano, encontravam-se inscritas duas

empresas noticiosas. No que concerne aos operadores radiofónicos, encontravam-se inscritos 328 serviços de

programas de rádio, distribuídos por 286 operadores. Quanto a operadores de televisão, encontravam-se

inscritos 25 e 62 serviços de programas televisivos. Em 2019, estavam inscritos 10 operadores de distribuição

e 109 serviços de programas difundidos exclusivamente através da Internet (dos quais 108 são radiofónicos e

um televisivo).

Sondagens e estudos de opinião

O ano de 2019 ficou marcado, no domínio das sondagens, pela ocorrência de três atos eleitorais, a saber:

eleição para o Parlamento Europeu, eleição para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira e

eleição para a Assembleia da República.

Assim, face a 2018, ano sem atos eleitorais de relevo quanto à procura de sondagens para divulgação,

verifica-se um grande aumento do número de estudos de opinião depositados, totalizando-se em 2019 mais do

triplo do número de depósitos verificados no ano anterior (88 contra 27, respetivamente). Este aumento no

número de depósitos está relacionado, por um lado, com os três atos eleitorais ocorridos em 2019 e, por outro

lado, com a reconfiguração das parcerias entre empresas de sondagens e órgãos de comunicação social para

a realização e publicação regular de sondagens políticas.