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de muito sério, com muita responsabilidade para o País, que exige que se pense, que se fale, que se saiba a opinião dos protagonistas.
Portanto, o que estamos a fazer nesta fase é exactamente isso e espero que, muito brevemente, em colaboração com as estruturas do mundo do desporto, que também têm a ver com essa matéria, possamos tomar decisões que envolvam o movimento desportivo, as autarquias, o País.
O Sr. Deputado disse que só tenho falado com a Câmara Municipal de Lisboa; não é verdade, Sr. Deputado, não tenho falado apenas com a Câmara Municipal de Lisboa. A minha preocupação nessa matéria é falar com o País, porque se houver uma candidatura, essa candidatura terá de ser do País, devendo ser, embora, como se sabe, apresentada por uma cidade.
Quanto aos eventos internacionais, vamos continuar a seguir a estratégia que vinha de trás, lançada pelos meus antecessores, de transformar Portugal num palco de grandes acontecimentos internacionais na área do desporto. E digo na área do desporto, porque é a que a nós mais compete, mas esse objectivo tem também a ver com outras áreas, e, para isso, estamos a desenvolver esforços e a apoiar candidaturas.
Numa próxima oportunidade, vou trazer-lhe a relação dos eventos internacionais que vão realizar-se em Portugal entre 2000 - enfim, 2000 está quase no fim e já se realizaram alguns, mas ainda há um, muito importante, que vai realizar-se no final deste mês e nos primeiros dias de Dezembro, que é o Tennis Masters Cup - e 2004 e o Sr. Deputado vai ficar impressionado com o número de eventos internacionais, que, nesse período, estão previstos para Portugal, nomeadamente campeonatos europeus e mundiais das mais diversas modalidades vão ter aqui palco e isso representa um investimento impressionante por parte do Governo.

O Sr. Hermínio Loureiro (PSD): - E do movimento associativo, em primeiro lugar!

O Orador: - Sim, também do movimento associativo, mas acrescento-lhe: não quero saber se é em primeiro ou em segundo lugar; o que posso dizer-lhe é que, se não houvesse Governo por detrás desses eventos, não havia movimento associativo capaz de, só por si, realizá-los em Portugal.
Para mim, o que é importante é que eles se realizem cá e que ajudem a promover o País. Nós estamos cá, na retaguarda, para os ajudar, para ajudar o movimento associativo a ser capaz. Se os louros vão para o Governo ou para o movimento associativo, isso não me preocupa; o que me interessa é que os louros vêm para Portugal e se determinados eventos se realizarem cá, Portugal ganha com isso.
Por exemplo, no caso do Tennis Masters Cup, foi a iniciativa privada que tomou a seu cargo a candidatura a uma iniciativa destas e o Governo fez o que lhe competia, que foi garantir à empresa que trouxe para cá o evento, quando se candidatou, que, se, porventura, fosse ganha essa candidatura, teria a cobertura indispensável, desde logo financeira, para que isso acontecesse. E estamos a falar de muitas centenas de milhar de contos só para esse evento, o que, no conjunto, ultrapassa, em muito, 1 milhão de contos. Portanto, não há qualquer problema em relação aos meios.
Por outro lado, vamos também inovar um pouco nessa matéria. Acho que o Ministério da Economia deve estar associado ao Ministério da Juventude e do Desporto, na promoção e no apoio a esse tipo de eventos, pelo que já tive uma conversa com o Sr. Ministro da Economia, no sentido de, entre o IND e o ICEP haver colaboração, porque tudo isto tem muito a ver com a imagem de Portugal no mundo e promove um conjunto de novas oportunidades para as empresas portuguesas, que é útil ter em conta.
Portanto, também nesta área, vamos passar a olhar para este dossier não apenas na sua componente desportiva mas também na sua componente económica e financeira, procurando parcerias, mesmo ao nível dos diversos departamentos do Governo, para que as candidaturas tenham sucesso. E, felizmente, estão a ter, porque, de facto, os nossos dirigentes federativos, também por esta via, também ao terem condições para se candidatar à realização de eventos, vão ganhando um protagonismo internacional qualitativamente diferente. Aí, não há, pois, qualquer problema.
Porém, se há um outro ou outro dirigente federativo, como o Sr. Deputado referiu, que diz nada saber, a única coisa que posso dizer-lhe é que se, em vez de terem falado consigo, tivessem falado comigo, se calhar, já sabiam de mais alguma coisa. É que, de facto, não tenho conhecimento de nenhum caso de candidatura internacional em que tenham pedido apoio ao Governo e possam dizer que de nada sabem… E eu, como sabe, ainda estou há pouco tempo nesta função, mas uma das minhas primeiras preocupações foi esta: garantir a todos que uma candidatura internacional para qualquer modalidade, desde que seja consistente, tem o apoio do Governo, tem o apoio do País, porque isso é importante para Portugal.
Portanto, fico muito admirado e a única coisa que me ocorre é dizer que, se, em vez de terem falado consigo, esses dirigentes federativos tivessem falado comigo, já saberiam alguma coisa. Nada mais posso acrescentar, porque os problemas que havia já foram resolvidos e relembro que havia algumas dificuldades em relação ao atletismo, resultantes de vultosos investimentos que é preciso fazer nas estruturas necessárias para o evento, mas isso está resolvido - aliás, hoje mesmo, ou amanhã (não tenho a certeza, porque, enfim, não tenho a agenda toda na cabeça), vão ser acertados os últimos pormenores em relação ao mundial de pista coberta, portanto não vejo que aí haja qualquer problema.
No que respeita ao apoio a infra-estruturas, quem concorre concorre, podem concorrer as associações de municípios, os municípios e as associações privadas - aqui não há qualquer problema em relação a isso -, quer ao Quadro Comunitário de Apoio quer aos apoios que o Governo tem em termos de PIDDAC.
Depois, perguntou-me o Sr. Deputado, como é que vão ser as acessibilidades. As acessibilidades, vão ser como eu já havia dito na altura em que falámos neste assunto: há um plafond definido para as acessibilidades que tem como limite a verba de 12 milhões de contos. Na altura em que falámos - penso que foi na discussão, na generalidade - não tínhamos ainda um ponto da situação completo sobre o dossier, porque as câmaras apresentaram candidaturas da ordem dos 40 milhões de contos para esse programa.
Entretanto, foi feita uma separação, digamos assim, do que é que compete a cada autarquia e precisou-se, a cada