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31 | II Série GOPOE - Número: 010 | 17 de Novembro de 2005

O Orador: — Sim, senhor, vamos ver! Estou de acordo! O Sr. Deputado Nuno Magalhães fez-me tantas perguntas que nem eu próprio, nem o Sr. Secretário de Estado, nem a Sr.ª Secretária de Estado temos possibilidade de responder a todas.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-~PP): — Mas estamos aqui a discutir na especialidade!

O Orador: — Não tenho possibilidade de responder a tudo! O Sr. Deputado fez-me inúmeras perguntas sobre linha a linha, estrada a estrada! Sr. Deputado, não respondo porque o Sr. Presidente deu-nos 10 minutos para terminar esta reunião. Até podemos responder por escrito, tirando alguma questão que o Sr. Secretário de Estado queira esclarecer desde já, mas é uma imensidão de perguntas e com certeza estaria uma hora a responder a todas as perguntas que foram colocadas.
Sr. Deputado Nuno Magalhães, vou só corrigir uma coisa politicamente importante.
O Sr. Ministro das Finanças não desmentiu o que tinha dito. O Sr. Ministro das Finanças esclareceu o que tinha dito antes. Não desmentiu, não disse uma coisa antes e, depois, uma outra.
O Sr. Ministro disse uma coisa, que os senhores interpretaram de determinada maneira, pelo que o Sr.
Ministro veio esclarecer…

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Um esclarecimento correctivo!

O Orador: — Está bem! Mas os Srs. Deputados querem insistir… Já li o programa do orçamento, já disse o que tinha a dizer sobre esta matéria. O Sr. Ministro das Finanças já esclareceu.
O Sr. Deputado falou em «pontos negros». Julgo que, na anterior reunião que aqui tivemos, o Sr. Secretário de Estado já tinha esclarecido que se há matéria a que demos uma importância muito grande neste Orçamento foi no combate à sinistralidade, na manutenção das estradas, etc.
O que está previsto gastarmos em 2006 é cerca de 40% mais do que gastámos em 2005. Portanto, tem aqui a resposta quanto à ênfase que damos à questão do combate à sinistralidade, à eliminação dos «pontos negros» nas estradas, ao melhoramento da manutenção das estradas, das auto-estradas, etc.
Quanto à EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA), a Sr.ª Secretária de Estado dará algum esclarecimento, bem como quanto à modernização da Linha do Norte.
Sr. Deputado Agostinho Branquinho, devo dizer-lhe sinceramente que, às vezes, faço algum esforço para não adoptar o tom idêntico. É que acho que não vos fica bem estar a dizer que eu queria nomear comissários políticos.
O senhor acha que eu quero nomear comissários políticos?!

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Não sei!

O Orador: — Não sabe mas devia ter obrigação de saber que não quero nomear comissários políticos! É que põe-me a pensar que o seu receio seja o de que eu tire os comissários políticos que os senhores nomearam antes! Sr. Deputado, eu não trouxe para aqui questões sobre comissários políticos. Diga-me lá qual foi o comissário político que nomeei? Conhece algum comissário político que eu tenha nomeado? Não! Então, o Sr. Deputado não pode estar a dizer que quero nomear comissários políticos, porque isso não fica bem — não é a mim próprio que não fica bem, é a si! Não costumo nomear comissários políticos.
Também já lhe respondi que não quero retirar os autarcas da Metro do Porto. Não vale a pena insistir, dizendo que, uma vez, eu disse que sim e que, agora, disse que não! Repito que não quero tirar os autarcas da Metro do Porto nem tenho uma visão centralista.
Sr. Deputado, se não sabe, devo dizer-lhe que sempre fui grande defensor da descentralização, e bati-me muito por isso.

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Uma coisa é a teoria, outra é a prática!

O Orador: — Não é teoria! Votei, fui aos comícios, participei, fiz intervenções! Sr. Deputado, todos nós queremos avançar com este projecto e, portanto, tenho de criar condições para que ele possa avançar — é tão simples quanto isto! Tal como está, acho que não vai avançar. Aliás, esteve parado nos últimos três anos. Por alguma razão há-de ter sido! No que se refere às SCUT, também já respondi como vamos tratar a questão.
Sr.ª Deputada Alda Macedo, é para si a última palavra, pois reparei que há uma questão a que ainda não respondi, para além do que a Sr.ª Secretária de Estado vai responder-lhe relativamente à EMEF.
Muitas vezes estou de acordo consigo, Sr.ª Deputada, mas, quanto à sua opinião sobre a importância estratégica da alta velocidade para o País e ao seu apego aos comboios pendulares, devo dizer-lhe que um não é alternativo do outro. Quer dizer, estamos a tratar de duas coisas diferentes.