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164 II SÉRIE-C — OE — NÚMERO 12

queira que não se façam para conseguir tirar disso partido político»« E a nossa postura ç totalmente diferente: nós temos uma postura positiva e este é o exemplo de uma obra que se vai realizar para desgosto do PCP!!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — É preciso ter «lata»!

A Sr.ª Presidente (Teresa Venda): — Agora, tem a palavra o Sr. Deputado Honório Novo.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Sr.ª Presidente, obviamente, não vou comentar as atitudes freudianas do Sr. Deputado do Partido Socialista relativamente aos investimentos de Beja,»

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Vamos deixá-las para a psicanálise!

O Orador: — » nem os seus comportamentos mais ou menos virtuais relativamente áquilo que são projectos que deveriam já estar construídos — se o contrato de desenvolvimento estivesse cumprido, a obra já deveria estar em execução e não está! E esta é que é a virtualidade em que vive o sonho, em que vive o Sr. Deputado do Partido Socialista.
Mas seria estultícia da minha parte entrar por aí, porque este tipo de argumentação é conhecido e por aí não vou, mesmo que o Sr. Deputado faça esforços para isso! Não vou por aí, pode ter a certeza, Sr. Deputado Luís Pita Ameixa!! Contudo, não posso deixar de comentar, em termos políticos gerais, aquilo que merece ser comentado em termos políticos.
Quando o Sr. Deputado do Partido Socialista diz que o PCP está a dar com este debate e com esta discussão uma imagem negativa da Assembleia perante o País, está a pensar pela sua própria cabeça, bastante reduzida pelos vistos, e não pela cabeça do País, porque o País se visse este debate quereria confrontar aquilo que o senhor e outros Deputados como o senhor dizem quando estão em Beja, ou nos seus distritos, e a forma como se comportam quando chegam a esta Assembleia.
De certeza absoluta, Sr. Deputado, que não vai conseguir qualquer uma das duas coisas que aqui referiu.
Em primeiro lugar, que mudemos a nossa posição de compromisso com as populações: não diremos em Beja ou em Viana do Castelo ou no Porto ou em qualquer sítio do País uma coisa e faremos aqui outra. Deixamos esse papel para os senhores! E também não aceitaremos fazer, nesta Assembleia, aquilo que o Sr. Deputado do Partido Socialista acaba de dizer, que é orientar a forma como a oposição se deve comportar! O Sr. Deputado Luís Pita Ameixa disse, aqui, em sua opinião, como é que a oposição se deveria comportar.
Nós, obviamente, temos as nossas opções, que não são balizadas pelas do Sr. Luís Deputado Pita Ameixa, pelas opções definidas pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista.
Quanto à proposta em si, a atitude fundamental é a do voto, que é aquela que vamos ver quando a Sr.ª Presidente puser à votação aquilo que é essencial para o Instituto Politécnico de Beja e que está caracterizado na nossa proposta.

A Sr.ª Presidente (Teresa Venda): — A mesa tem três inscrições, a dos Srs. Deputados Agostinho Lopes, Luís Pita Ameixa e Victor Baptista. Creio que a primeira que registei foi a do Sr. Deputado Agostinho Lopes.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): — Sr.ª Presidente, só gostaria de perguntar o Sr. Deputado Luís Pita Ameixa se as invectivas que dirigiu hoje ao PCP também se destinaram aos Deputados do Partido Socialista que em Novembro de 2004 — não é assim tanto tempo, são dois anos — propunham para o PIDDAC os projectos dos Mosteiros de Santo André de Rendufe, de Refoges, de Vilar de Frades, do Centro Cultural de Vila Flor, do quartel da GNR em Amares, dos quartéis de comando da PSP e da GNR em Braga, da circular urbana de Guimarães, e dos pavilhões da Escola Secundária das Taipas e da Escola EB 2,3 de Fermentões. Perguntolhe se nesta altura tinha exactamente o mesmo raciocínio que tem hoje relativamente às propostas do PCP.

A Sr.ª Presidente (Teresa Venda): — Tem a palavra o Sr. Deputado Victor Baptista.