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autonomia, e se tiverem condições, elas conseguem dar o salto e ficam capacitadas a esse nível. (Ent. 9)

Eu vejo o Assistente Social muito mais ligado a uma intervenção de mudança e de empowerment de uma população do que propriamente estar no hospital a atender as capitações das pessoas, devia ter um trabalhador administrativo que lhe faz isso. Agora estou aqui com uma campanha, e a parte mais importante não é o dinheiro que a fundação nos vai dar, é o acompanhamento dessas famílias. (Ent. 23)

É tirar as pessoas do estado de dependência que têm. Obviamente que é um processo difícil de gerir, mas temos que ver o país em que estamos, a sociedade em que estamos, e descobrir colectivamente a forma de chamarmos a atenção para isso. Há uma parte que é pessoal, que a pessoa que estamos a ajudar. Depois há as estruturas onde a pessoa se enquadra, a comunidade. Essa faceta também tem que ser trabalhada, porque senão trabalharmos as duas coisas em conjunto, também não vamos lá. (Ent. 27)

De acordo com algumas respostas, o grande contributo do Serviço Social para o bem-estar da

população passa pela capacidade dos assistentes sociais funcionarem como intérpretes na

aplicação das políticas sociais à realidade, bem como a realidade social poder ser

encaminhada para beneficiar dessas mesmas políticas. Os assistentes sociais não trabalham

com nada de seu, os recursos que colocam à disposição da população são recursos que

resultam de políticas sociais, sendo da aplicação desses recursos que resulta o bem-estar da

população. Ou seja, cabe aos assistentes sociais constituírem-se como mediadores entre estas

duas dimensões, contribuindo para o bem-estar dos indivíduos e, ao mesmo tempo, para o

regular funcionamento da sociedade e das suas instituições.

Pelo atendimento às pessoas em termos sociais, pela aplicação das políticas sociais, acabam também por ser os assistentes sociais a ter uma voz activa junto das instituições governamentais a definir aquilo que é importante, as medidas que são importantes. Alertar o Estado, no fundo, para as reais necessidades das pessoas. (Ent. 7)

Acho que o acompanhamento que fazemos às pessoas e até o encaminhamento das situações contribui fundamentalmente para o bem-estar das pessoas. Isto é quase sempre a mesma coisa. Uma pessoa vem até nós, está desempregada, precisa de alimentos ou de coisas, fraldas, leite, produtos para bebés, por exemplo. Nós encaminhamos, falamos com as outras entidades. Não temos dinheiro mas temos apoios. (Ent. 14)

Eu penso que o papel dos assistentes sociais que é fundamental não só na tradução das necessidades dos cidadãos, mas também na própria aferição dos recursos que são encaminhados, na voz que os próprios cidadãos podem ter. Daí também o papel de leitura, o papel que tem sido pouco exercido pelas assistentes sociais, que é o papel propositivo, e que é uma função fundamental do meu ponto de vista. (Ent. 24)