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4 Diário da Câmara dos Deputados

pedi a palavra para, em nome do Govêrno, me associar ao voto de sentimento proposto por V. Exa. pela morte do contra-almirante Custódio Borja de Araújo. S. Exa. foi um dos oficiais mais distintos da nossa marinha de guerra, tendo prestado relevantes serviços ao país e à República por ocasião do movimento revolucionário de Janeiro. O Govêrno inclina-se respeitoso perante a memória do ilustre oficial.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Júlio Martins: - Pedi a palavra, Sr. Presidente, para me associar, em nome do Grupo Parlamentar Popular, ás palavras proferidas por V. Exa. acêrca do falecimento do Sr. contra-almirante Custódio Borja de Araújo, que comandou as tropas republicanas de marinha a quando da traulitânia do Pôrto. S. Exa. prestou assim à Pátria o à República um altíssimo serviço que jamais poderemos esquecer.

O orador não reviu.

O Sr. António Granjo: - Sr. Presidente: a minoria liberal igualmente se associa ao voto de sentimento proposto por V. Exa. por motivo do falecimento do Sr. contra-almirante Custódio Borja de Araújo.

O extinto comandou as fôrças navais republicanas que estiveram no norte por ocasião da revolta monárquica, e êsse alto serviço prestado à República não pode ser esquecido por esta casa do Parlamento.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. António Maria da Silva: - Sr. Presidente: a maioria desta Câmara associa-se tambêm às palavras de V. Exa. em louvor do falecido contra-almirante, Sr. Borja de Araújo, que comandou a divisão naval por ocasião da revolução monárquica do Pôrto.

O orador não reviu.

O Sr. Jaime de Sousa: - Sr. Presidente: é com profunda mágua que me associo ao voto de sentimento proposto por V. Exa.

Tendo conhecido de perto o contra-almirante Custódio Borja de Araújo, posso dizer à Câmara que o extinto, tendo comandado as fôrças navais que foram ao norte colaborar no restabelecimento da República, era não só um republicano da têmpera necessária para praticar o acto que praticou e que a República regista na sua história, mas tambêm um dos mais brilhantes oficiais da nossa armada, espírito largamente liberal, muito estudioso e muito aplicado.

Tive a honra de servir com Borja de Araújo e ao saber da sua morte senti profunda emoção que ainda agora me acompanha ao associar-me ao voto proposto por V. Exa.

O Sr. Pacheco de Amorim: - Pedi a palavra para me associar ao voto de sentimento proposto por V. Exa.

O orador não reviu.

O Sr. Viriato da Fonseca: - Sr. Presidente: é com profundo pezar que me associo a esta manifestação pela morte do grande português que se chamou Borja Araújo; conheci-o limito novo, foi sempre um carácter honesto e digno de todo o respeito. Conheci-o como oficial da armada e como amigo íntimo; conheci-o na intimidade familiar e conheci-o na intimidade social sempre como homem de timbre e carácter, e por isso não podia deixar de me associar com calor, com nervosismo a êsse acontecimento que veio enlutar a pátria caboverdeana, pois que o contra-almirante Borja de Araújo era filho de Cabo Verde, enlutando tambêm a pátria portuguesa.

Fiquei satisfeito por ver que de todos os lados da Câmara se prestou homenagem sincera a êsse grande homem, a êsse filho de Cabo Verde, já pelo seu carácter honesto e sério, já pelos seus serviços à pátria prestados.

ORDEM DA NOITE

Primeira parte

Entra em discussão o parecer n.° 255.

O Sr. Raúl Portela: - Quando discuti êste projecto na generalidade, produzi a afirmação de que quando se discutisse na especialidade eu mandaria para a Mesa propostas de emendas.