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geral .contribuindo para ,qne o Parlamento produzisse obra perfeita.

Eu entendo, !Sr. Bnesidoote, que nós devemos por-completo madificar o-proces-so que temos adoptado de apresentar pró -•postas paxá «resolver pequenas cousas, e gue, -se de momeifto, podem de facto ner-vir a uma minoria, a uma 'diminuta classe vão, contudo, -agravar as circunstancias pesadas e difíceis doutras que em -situações várias não poflem 'facilmente vir solicitar .a execução de diversas medidas.

O facto que se dá é que actualmente existe no 'exército um extraordinário nú-•mero de supranumerários, muito superior às necessidades do seu efectivo o quojtom interõsses direitos adquiridos que pior todas as formas devemos -respeitar.

Todos nós sabemos que os oficiais provenientes da classe dos sargentos, não só têm afirmado em .todos os transes uma dedicação extraordinária pelo regime,mas ainda que quem tem tido a ocasião de "Afazer serviço com esses -oifrctais 'facilmente constatou o desejo cada v.ez mais crescente de por todas as 'formas suprirem deficiências de instrução, de maneira a nivelarem--se quanto possível com us seus camaradas saídos -da !Escola de Guerra.

A verdade, porêin, é que a forma como se tem legislado "tem .levado simplesmente a promover esses indivíduos sem que se lhes""tenham facilítaxfo os meios indispensáveis e necessários 'para satisfazerem as suas justíssimas aspirações, designando-^ -se-lhes frequência de -escolas.

Durante o 'tempo "em que tenho servido com esses, oficiais, tenho visto que eles muitas vezes conseguem com um esforço extraordinário desempenhar serviços para os quais não tinham habilitações.

A propósito vou contar à Câmara um pequeno episódio, que deverá olhar-se pelo lado que ele tem de interessante e.não pelo que ''ele possa ter de /cómico, e que prova a maneira cumo !0s oficiais do exército provenientes da classe dos sargentos tentam -rÉívelarifie 'com -os

(guando tfui para França levBÍ 'comigo -um 'oficial rprOTsemento -'áa .cfet-sse dos sargentos, inâivídao 'que -não 'sabia 'uma 'palavra da língua -francesa. 'Chegando lá •'esse wiu a 'necessidade ide falar írancês •para privar com a-s criaturas com quem estava -em contacto e aftquiriu um peque-

Díário da Gamara dos Deputaxtoa

mo dicionário íle algibeira, onde, -jâurante 'semanas., :com uma paciência áneiivel, decorava :as .paJavasis feimcesaa. E o .ca,K&-é •que conseguiu, de faeto7 adquirir.o.conhe-iCímento suficiente da .-língua qjíiJ-a -fazer desaparecer ,a difimildaâfi amieiíú .com qne lutava.

Isto é .uma prova :bein .concloileate :do desejo que anima os oficiais da ciasse dos sargentos a nivelarem-se com ,os seus ca-. maradas da 'Escola de Guerra.

Parece-me, pois, que nós devemos proporcionar a êssses oficiais as condições de satisfazerem a -sna :aspiraç'ão por forma a adquirirem os .conhecimentos de que carecem.

É nesta orientação que nós honrada-jnente lhes seremos úteis Ê não olhando •restritamente jiara as .promoções.

Tou mandar para a Mesa um projecto .q,ne, .invocando o n.70 '9.° Ho -arti^iD á.° .do 'Regimento, reclama o envio às comissões do Aparecer em discussão, e eu estou.certo de que a comissão de guerra o tomará.na devida consideração, procurando resolver parto do problema.

Nesta minha proposta tenhojem vista p-rqpÒTcionar a .frequência à Escola do Guerra aos oficiais promovidos.

Outro jxonto já ventilado e que enlendo que deve ser estudado é o que se refere à frequência da escola militar.

Tem-se dito que se devia fechar a Escola de Guerra, e eu devo dizer que não concordo, em absoluto, com esse alvitre •por -que iria 'prejudicar >mflivídnos quíe já 'têm a sua -vida orientada fnum certo '-sentido supondo que essa escola estará aberta, quando chegados'à altura de nela ingressarem ; não devemos, pois, fechar-lhes a porta.

Entendo, porém, que se deve reduzir a sua frequência.

Quanto às cadeiras que fazem parte eu apresento uma pnxposta em que se diz o seguinte:

Leu.

Jb 'natural que se diga que ;é isto exagero, '-may eu -entendo que é t^rnpo de deixarmo-nos :d© 'sofismas e falar a'-ver-•dade.