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responder à de 1930; mas não acontece assim, pois o júri é diverso e, portanto, as classificações variam conforme o critério do júri.

Há escolas, cursos em que se deu só metade da matéria e os alunos não conseguem ter a devida classificação pelo mau funcionamento das escolas.

Entre as reclamações há uma que eu entendo não tem razão de ser.

Querem que as classificações mínimas antigas correspondam ao mínimo presente. Querem que as classificações máximas antigas correspondam ao máximo actual.

Uma voz: — Já se sabe...

O Orador: — Mas não é demais repeti-lo. Aquilo que se ouve uma, duas ou três vezes tem a conveniência de ser entendido pelos desentendidos e pelos desmemoriados.

Nós muitas* vezes ouvimos com os ouvidos do corpo, mas não com os ouvidos i „__í_'i-

Gu Ç3&JJ111LU.

Eu posso estar a olhar para V. Ex.as sem os ver, pois, falando, presto mais atenção à minha palavra do que à fisionomia, embora muito atraente e sorridente," de V. Ex.as

Emfim, mas, como V. Fx.as ouviram, eu só devo congratular-me e continuara repetir para aqueles que não ouviram, e, teimando alguns Srs. Deputados em não ouvir ainda pela segunda vez, talvez eu tenha necessidade de repetir terceira e quarta, até que me ouçam. E, Sr. Presidente, este sacrifício não é imposto por mini à Câmara, mas a mim próprio, porque estou cumprindo o dever de conseguir que a Câmara seja esclarecida.

Demorar-me hei no assunto tanto tempo quanto seja 'preciso para que por ele seja presa da atenção da Câmara, embora me tenha de alongar nas considerações e argumentos graciosos e jocosos a que se referiu o Sr. Fragoso há dias, mas que 'têm a enorme vantagem — coin bastante mágoa o digo — de prender o interesse da Câmara só por serem jocosos, passando eu depois do riso ao sério, sendo V. Ex.as forçados a ouvir o sério sem quási darem por isso.

Mas continuando, Sr. Presidente, eu devo dizer que não me parece que os j reclamantes tenham razão quando pré- í

Diário da Câmara dos Deputados

tendem que a classificação mínima de 10 valores seja equiparada à classificação mínima da antiga escala de valores, que se não regresentava por números, mas apenas por três espécies de classificação, como na própria reclamação se mostra.

Sabe V. Ex.a muito bem que houve tempo em que a escala de valores era de O a 20, considerando-se como aprovação de 10 a 20 e como reprovação de O a 9; em que a escala era de O a 10. sendo a aprovação de 6 para cima; em que, como no meu tempo, se consideravam como distintos os alunos que obtinham de 15 a 20; houve escalas, e ainda há, em que as distinções eram 4e 17 a 20, em que se considerava bom de 15 a 17 e muito bom de 18 a 20. Eu, desculpe-me V. Ex.a a vaidade, fui aprovado num concurso com a classificação de bom tendo apenas 14 valores, mas valha a verdade que não houve mais.

Como V. Ex.a vê, um classificado por um júri com 14 valores, mas que correspondiam a bom, não deve de maneira nenhuma ser preterido'por aquele que tem 15 valores numa escola em que o bam só começa em 17.

Esta escala de classificação de cursos tem de ser devidamente ponderada; <_ que='que' de='de' defta='defta' fazer='fazer' apto='apto' bem='bem' representadas='representadas' dão='dão' por='por' creio='creio' fazem.='fazem.' portanto='portanto' ensino='ensino' nela='nela' a='a' razão='razão' e='e' visto='visto' classificações='classificações' o='o' p='p' câmara='câmara' comissão='comissão' essas='essas' as='as' superior='superior' ó='ó' está='está' estão='estão' entidades='entidades' descrimi-nação='descrimi-nação' quem='quem' comparação='comparação' condigna='condigna' destas='destas' sabem='sabem' sua='sua'>